Nova estrutura viária fará a ligação entre áreas menos desenvolvidas da cidade com o Centro (Alessando Torres)
Um novo complexo viário urbano, inaugurado no sábado (25) pela Prefeitura de Hortolândia, é visto por autoridades do município e da região como meio de atração de investimentos para uma área da cidade que, historicamente, esteve isolada dos demais bairros. O 'Superviário', como foi batizado pela gestão, vai ligar a região do Novo Ângulo, bairro próximo ao complexo penitenciário, ao Centro da cidade, passando por uma via arterial que dá acesso a dezenas de bairros.
A cerimônia de inauguração aconteceu na manhã deste sábado. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, era esperado para o evento, mas não compareceu. O motivo teria sido uma reunião de última hora convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Brasília.
Entre as autoridades presentes estiveram o prefeito de Hortolândia, Zezé Gomes (PL), o prefeito Leitinho (PSD) de Nova Odessa, o secretário de Planejamento Urbano Carlos Pratavieira Júnior, a deputada federal Ana Perugini (PT) e vereadores da cidade.
Zezé Gomes ressaltou o caráter 'transmunicipal' da via, que vai ligar bairros em duas extremidades da cidade. Ele espera que o complexo também melhore a mobilidade na Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101), que liga Campinas a Monte Mor. "Tem mais opções de saída no horário de pico. É um salto de qualidade na nossa cidade", disse.
Hortolândia sofre um problema crônico de mobilidade. Diariamente, ocorreu um congestionamento quilométrico no sentido Campinas da SP-101, especialmente durante o pico da manhã.
Com mais opções viárias, o município espera urbanizar também uma área que historicamente esteve afastada do restante. "A gente tem um vazio urbano aqui muito grande, porque não tem acesso. Esse complexo viário vem interligar três regiões da cidade. A expectativa é ocupar esse vazio", explicou o secretário Prataviera.
O investimento nas obras foi da ordem de R$ 100 milhões, valor que a Administração espera recuperar em até 15 anos com a entrada de empreendimentos imobiliários e comerciais. "Com o IPTU e os impostos comerciais gerados, vamos recuperae esse dinheiro", inferiu Pratavieira.
