PROJETO

Complexo expande área do Iguatemi

Grupo construirá torres comercial, residencial e hoteleira ao lado do centro de compras em Campinas

Cecília Polycarpo
12/09/2013 às 08:29.
Atualizado em 25/04/2022 às 02:36
Maquete com o novo complexo cercado por árvores (Divulgação)

Maquete com o novo complexo cercado por árvores (Divulgação)

O grupo Iguatemi Empresa de Shopping Centers S/A irá expandir sua área de atuação em Campinas com a construção de um complexo comercial, residencial e hoteleiro ao lado do Shopping Iguatemi. A companhia ainda trabalha na elaboração do projeto da obra, que precisa da aprovação da Prefeitura e não tem data para começar. O esboço apresentado pelo grupo prevê uma torre de apartamentos, uma de escritórios e um hotel. Além disso, a área terá um grande centro de convenções. O investimento no complexo não foi divulgado.A informação foi revelada na noite de terça-feira, em São Paulo, durante o lançamento comercial da obra de expansão do shopping, que terá 125 novas lojas em outubro do ano que vem. Segundo o vice-presidente de operações do grupo, Charles Krell, o plano do complexo existe há dez anos e terá parceria com a Federação das Entidades Assistenciais de Campinas (Feac). “Essa será a sequência natural do desenvolvimento imobiliário do Iguatemi em Campinas. Estamos iniciando ainda os projetos e a parte de documentação”, disse Krell.O grupo não é o único que pretende investir em complexos comerciais e hoteleiros na região. Em junho, a Secretaria de Urbanismo divulgou que os grupos Royal Palm Hotels & Resorts Royal Palm e Sonae também protocolaram na Administração projetos de expansão. O Royal Palm irá empreender cerca de R$ 400 milhões em um centro de convenções, dois novos hotéis e uma galeria comercial no entorno do Royal Palm Plaza Resort. Já a empresa portuguesa Sonae, que administra o Parque D. Pedro Shopping, fará um hotel anexo ao centro de compras. ExpansãoO grupo Iguatemi divulgou ainda algumas das operações que já fecharam contrato e abrem as portas na ala nova do shopping no ano que vem. Entre as lojas internacionais estão a americana de roupas GAP, o magazine britânico Topshop e a gigante de cosméticos Sephora, todas inéditas na cidade. O centro de compras irá abrigar também uma unidade da academia Body Tech, que tem outra loja no Parque D. Pedro. “Procuramos sempre trazer lojas inéditas a Campinas. Eu diria que das 125 operações, 90 devem ser novas”, disse Ricardo Flora, diretor comercial do grupo. O restaurante cearense Coco Bambu completa as marcas que confirmaram presença na expansão.Além disso, foi apresentada a maquete com detalhes arquitetônicos da nova área, de 19,9 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). O complexo terá novo três pavimentos de estacionamento subterrâneo, jardim de inverno e um “skylight” (teto de vidro). O escritório britânico Denoy, que tem no currículo o centro automobilístico da Ferrari em Dubai, foi o criador do conceito do projeto. A Aflalo & Gasperini é a empresa responsável pela planta e execução arquitetônica da nova área. O Iguatemi deve ficar com 106 mil metros quadrados de ABL.Foram investidos R$ 190 milhões na ampliação. Serão 125 novas operações — quatro âncoras, 111 lojas-satélites, 15 operações de fast food, dois restaurantes e um cinema premium, com três salas vips e uma IMAX. O shopping também terá mais 798 vagas de estacionamento. A estimativa é que a ampliação crie pelo menos 600 postos diretos de trabalho e 6 mil postos indiretos. “Temos que contratar pessoal de segurança, de fornecimento de qualquer tipo de material, de paisagismo. A economia que gravita em torno de um empreendimento como esse é muito grande”, disse Krell.Autorizada em junho, a expansão do shopping foi a primeira grande obra privada aprovada pela Secretaria de Urbanismo de Campinas no governo Jonas Donizette (PSB). A liberação incrementou a extensão de áreas aprovadas neste ano pela Prefeitura. Enquanto em abril foram aprovados 54.274 metros quadrados, em maio, com o shopping, o número saltou para 159.998 metros quadrados. Em 2013, a cidade acumula 384 mil metros quadrados liberados, entre obras residenciais, comerciais, industriais e prédios institucionais.

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