Levantamento da Associação Comercial de São Paulo indica recuperação na comparação entre janeiro de 2017 e 2018
Com condições melhores para negociar, consumidor está, aos poucos, voltando a frequentar as lojas (Divulgação)
A economia do comércio paulista pouco a pouco vai firmando os sinais de crescimento. É o que aponta pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). De acordo com o levantamento, o volume de vendas na região de Campinas registrou aumento de 3,6% no comparativo entre os meses de janeiro de 2017 e de 2018. Ao longo desse período, oito dos nove setores avaliados apresentaram crescimento nas vendas. As lojas de departamento, eletrodomésticos e eletrônicos foram as que mais cresceram (16,5%), seguidas pelas de móveis e decorações (12,8%), concessionárias de veículos (9,8%), autopeças e acessórios (7,9%), supermercados (5,3%), farmácias e perfumarias (2,3%), lojas de material de construção (2,0%) e lojas de vestuários, tecidos e calçados (0,5%). A pesquisa apontou ainda que as vendas do varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção) e do varejo ampliado (que considera também esses segmentos) do Estado de São Paulo tiveram aumento de 3,4% e 4%, respectivamente. Para o economista da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic), Laerte Martins, a tendência daqui para frente é de recuperação crescente das vendas do varejo. Ele explicou que a queda no desemprego e as melhores condições do crédito são fatores importantes para o crescimento das vendas nos últimos meses. “Desde o final de ano passado, a região de Campinas vem acumulando uma série de resultados positivos. Isso deu um certo um alento para o comércio e para o consumidor, que com a queda da taxa de juros, encontrou mais facilidade para fazer compras a prazo”, explicou. Páscoa Apesar da atividade econômica ainda baixa no País, a Páscoa de 2018 deverá apresentar um resultado melhor do que nos dois últimos anos. Segundo a previsão do departamento de Economia da Acic, a expectativa para esse ano é de que o consumo de ovos de chocolate e chocolates em geral em Campinas e na Região atinja 3,4 mil toneladas, quase 2% acima do registrado ano passado. Mas o preço dos produtos típicos da época não vão agradar o consumidor: em média, itens como ovos de chocolate, peixes (inclusive o bacalhau) e outros deverão ficar 6% mai caros em relação ao ano passado (ou quase 3% acima da inflação).