PANDEMIA

Comércio sente alívio com a volta da fase vermelha

Depois de sofrerem prejuízos por conta da medidas mais duras da emergencial, agora esperam retomar as vendas

Da Redação
13/04/2021 às 12:15.
Atualizado em 21/03/2022 às 22:31
Borges Material de Construção no Jd, Nova Europa: loja aberta (Diogo Zacarias/ Correio Popular)

Borges Material de Construção no Jd, Nova Europa: loja aberta (Diogo Zacarias/ Correio Popular)

Campinas voltou à fase vermelha, ontem, adotando medidas menos restritivas do que as da emergencial, que estavam em vigor desde 15 de março. A mudança ocorre em todo o Estado de São Paulo, e permite agora o atendimento presencial em lojas de materiais de construção, atividades com a presença dos alunos nas escolas e universidades, públicas ou privadas, além de jogos esportivos profissionais, desde que sem público presente.

Estão autorizados a funcionar o delivery, drive-thru e a retirada no local em bares, lanchonetes e restaurantes, o drive-thru no comércio, as empresas de abastecimento e logística, agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis, empresas de locação de veículos, oficinas, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos.

Seguem funcionando ainda serviços de segurança pública e privada, meios de comunicação, como empresas jornalísticas, lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários, lotéricas, serviços de call center, assistência técnica e bancas de jornais.

Ainda não podem funcionar academias, salões de beleza, cinemas, teatros, shoppings, lojas de rua, escritórios e clubes. As igrejas podem permanecer abertas, mas sem que haja missas e cultos públicos. As celebrações devem ser feitas a portas fechadas e transmitidas por meios de comunicação, como a internet.

A gerência da Borges Material de Construção, no bairro Nova Europa, comemorou a decisão de poder reabrir a loja para o público, embora aponte que a restrição anterior, de trabalhar apenas com drive-thru, tenha sido necessária. "Notamos uma diminuição bastante relevante, desde a parte financeira até na procura, mas, agora, com o retorno, esperamos recuperar toda a fase de baixo rendimento. E sabemos da importância do distanciamento, mesmo porque o vírus é invisível, e essa preservação foi fundamental".

O gerente Rodrigo Tognolo, da M & E Solução Materiais de Construção, informa que a loja que gerencia também sentiu a queda do movimento. "Sentimos principalmente para a venda feita para o pequeno comércio. A venda caiu, sim, porque é um efeito dominó. É uma cadeia que vai prejudicando todo mundo, mas, agora que voltou, a nossa expectativa é que a gente vá virar o jogo novamente".

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