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Comércio da RMC espera um 'Dia dos Pais' modesto

Acic estima crescimento nas vendas de apenas 1,51% em comparação com o ano passado

Daniel de Camargo
27/07/2019 às 14:52.
Atualizado em 30/03/2022 às 22:08

O comércio da Região Metropolitana de Campinas (RMC) deve arrecadar R$ 275,5 milhões no Dia dos Pais — celebrado dia 11 de agosto. O valor estimado pelo departamento de economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic) assinala crescimento de 1,51% ante os R$ 271,4 milhões faturados em 2018. Maior cidade da RMC, Campinas será responsável por aproximadamente 45% do montante movimentado, ou R$ 126,3 milhões, valor 1,36% superior aos R$ 124,6 milhões de 2018. A data comemorativa deve ainda criar 1.225 vagas de trabalho temporárias na região. O número representa uma queda de 2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram gerados 1.250 postos de trabalho. Do total regional, em torno de 40% das contratações serão realizadas em Campinas. No caso, 495, dez vagas a menos que as 505 geradas no ano anterior. Economista da ACIC, Laerte Martins avalia que "a inconstância atual da economia, que se encontra estagnada, e o Índice de Confiança dos Consumidores em baixa frente às reformas Previdenciária e Fiscal comprometem a vontade dos consumidores de comprar, refletindo nas vendas." A Acic indica que os presentes mais procurados geralmente são peças de vestuário— calçados, gravatas e camisas; eletroeletrônicos, celulares e barbeadores; perfumaria e relógios e almoços em restaurantes. A entidade aponta ainda que, geralmente, o Dia dos Pais, dentre as principais datas comemorativas de vendas — Dia das Crianças, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Natal e Páscoa — ocupa a última posição em movimentação financeira para o comércio. Potencial de consumo Campinas é a segunda cidade do Estado e a 12ª do País em potencial de consumo, com um valor estimado em R$ 34,276 bilhões neste ano. O resultado é bom, mas já foi melhor: no ano passado, a cidade estava duas posições acima no ranking nacional. Os dados fazem parte do Índice de Potencial de Consumo Nacional (IPC Maps 2019). Apesar do recuo no ranking nacional, o cenário segue positivo para Campinas — único município que não capital entre as 12 primeiras colocadas. No Estado, perde apenas para a cidade de São Paulo. De acordo com os dados, a classe A deve gastar R$ 7,318 bilhões; a classe B, 13,178 bilhões; a C, R$ 10,763 bilhões; e as classes D e E, somadas, R$ 2,447 bilhões. Ainda segundo a pesquisa, a cidade possui 1,204 milhão de habitantes, divididos em 420.663 mil domicílios urbanos e 5.253 rurais e tem uma frota de 907.282 mil veículos. O potencial de consumo leva em conta vários aspectos, como alimentação dentro e fora de casa, manutenção do lar, artigos de limpeza, vestuário, gastos com medicamentos, viagens, gastos com cultura, transporte e higiene pessoal, entre outros.

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