gradual

Começa a desativação do hospital de campanha

Unidade na sede dos Patrulheiros, que já não recebe novos pacientes, tem contrato de gestão válido até o próximo dia 13

Maria Teresa Costa
05/08/2020 às 08:03.
Atualizado em 28/03/2022 às 19:36
Hospital de Campanha já não recebe mais pacientes (Matheus Pereira/AAN)

Hospital de Campanha já não recebe mais pacientes (Matheus Pereira/AAN)

O Hospital de Campanha de Campinas, instalado na sede dos Patrulheiros, iniciou esta semana a desativação de leitos de retaguarda, processo que segue até dia 13, quando encerra o contrato com a empresa que faz a gestão da unidade. Desde segunda-feira, o hospital não recebe novos pacientes. Há 39 pessoas internadas atualmente com Covid-19 e 44 leitos vagos. Após o dia 13, se ainda houver pacientes internados, eles serão removidos para outras unidades. A desmobilização do Hospital de Campanha ocorre, de forma gradual, pela baixa taxa de ocupação da unidade por pacientes infectados pelo novo coronavírus. Apesar de Campinas ainda estar em um platô alto de novos casos, a pressão por internações em leitos de retaguarda vem diminuindo. "Nossa pressão continua sendo em leitos de UTI. Ontem (segunda-feira), tínhamos apenas cinco leitos vagos nos nossos hospitais municipais", disse Marcos Pimenta, presidente da Rede Mário Gatti. Estavam internados 97 pacientes, sendo 55 no Hospital Ouro Verde e 42 no Mário Gatti, informou. Os leitos de retaguarda disponíveis na Rede Mário Gatti conseguirão dar conta das necessidades. Embora com desativação prevista para até 13 de agosto, o Hospital de Campanha não será desmontado, segundo Pimenta. A previsão inicial era manter 36 dos leitos ativos para eventuais necessidades, mas o Patrulheiros disse que não precisará do espaço onde foram montados 48 leitos em salas de aulas e, por isso, o hospital se manterá mobilizado na totalidade. O Hospital de Campanha, montado pela ONG Expedicionários da Saúde, começou a receber pacientes em 15 de maio. Inicialmente com 36 leitos, recebeu mais 48 posteriormente. Há duas semanas, quando o prefeito Jonas Donizette (PSB) anunciou o processo de desativação, havia 60 leitos disponíveis na Rede Mário Gatti, suficientes para dar conta do atendimento. "A desmobilização não será feita de forma integral. Será em etapas e de forma responsável. Será feito porque começamos a perceber que existe essa possibilidade. Até lá vamos poder acompanhar a ocupação. Isso também faz parte da economicidade. Vamos cuidar da vida das pessoas, mas sem desperdiçar dinheiro público. Caso seja necessário, poderemos reativar esses leitos rapidamente", afirmou.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Correio Popular© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por