Um vigilante de 32 anos que trabalha com um carro-forte da Protege, foi sequestrado na noite de segunda-feira (24), junto com a mulher, de 31 anos, e a filha de 3 anos, e obrigado a entregar todo o dinheiro que seria transportado na manhã desta terça-feira (25).
A abordagem ocorreu, em Hortolândia, quando a vítima chegava em casa. A família ficou em poder dos criminosos em um cativeiro até a manhã desta terça-feira (25).
A mulher e a criança foram libertadas após o marido entregar os malotes com o dinheiro. A empresa não informou o montante levado, mas a reportagem apurou que o veículo deveria estar carregado com cerca de R$ 2 milhões. Ninguém foi preso. Este é o terceiro caso neste ano que envolve sequestro de funcionários de carro-forte. Em fevereiro, um vigilante teve uma bomba presa ao corpo após ser rendido por bandidos.
A vítima deste caso foi atacada por dois bandidos armados e encapuzados por volta das 20h30. A família foi colocada em um Logan e obrigada a ficar com a cabeça abaixada. Os criminosos eram acobertados por um Palio preto.
A suspeita é que a família foi levada para Campinas. O casal e a filhinha ficaram com a cabeça abaixada o tempo todo no imóvel e por volta das 6h da manhã, o vigilante foi liberado para ir ao trabalho e seguir as instruções que os ladrões já haviam passado.
A reportagem não teve acesso ao depoimento do vigilante e a Protege, em nota, informou apenas que está prestando todas as informações solicitadas pela polícia para o esclarecimento do ocorrido.
"A empresa informa que, para não atrapalhar as investigações da Polícia, não fornecerá informações adicionais acerca da ocorrência", citou.
Os malotes foram entregues em Americana. O local não foi informado pela polícia. A mulher e a menina estavam com os bandidos, no carro, quando recebeu uma ligação do marido informando sobre a entrega do dinheiro. Em seguida, mãe e filha foram liberadas no bairro Boa Vista, em Hortolândia.
O diretor o Sindforte - sindicato da categoria -, Lúcio Cláudio Souza Lima, informou que até a tarde desta terça não tinha sido comunicado pela Protege, mas que já sabia do crime. "É preocupante e vamos tomar providências sim", disse.