Com dois policiais na retaguarda, DIG recebe denúncia pelo WhatsApp

A 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de Campinas, recorreu ao aplicativo WhatsApp para ampliar os canais de denúncia. O serviço, DIG Denúncia, funciona também pelo número (19) 9-8904-4629. Os policiais desenvolveram um programa específico que extrai apenas o conteúdo da denúncia. Nem os policiais que vão fazer a investigação têm acesso ao número do telefone do denunciante e a foto dele” e recebe apenas denúncias de crimes contra o patrimônio, tais como furtos, roubos, estelionatos, apropriação indé frangos bita, latrocínio e outros. “A proposta desse canal é aumentar, ainda mais, as denúncias. Pessoas que não tem crédito no celular, pode passar uma mensagem que ela vai chegar ate nós”, salientou No entanto, se eventualmente receber denúncias de crimes não patrimoniais, como estupro, agressão e desaparecimento de pessoas, serão encaminhadas para a delegacia competente. “Essa é uma ferramenta de fácil acesso, que popularizou muito rápido e o encaminhamento é de forma muito rápida, contrária das denúncias escritas por cartas, as quais eram enviadas pelos Correios e Telégrafos”, avalia o delegado titular, José Carlos Fernandes da Silva. A ferramenta começou a ser testada em junho deste ano, período em que recebeu 26 denúncias, sendo que em duas delas resultaram em ações efetivas da polícia. Uma culminou na prisão de um suspeito com arma de fogo e outra na localização de um desmanche clandestino de carros, no Jardim Santa Mônica, com a apreensão de peças de veículos e de uma caminhonete furtada. “Os policiais desenvolveram um programa específico que extrai apenas o conteúdo da denúncia. Nem os policiais que vão fazer a investigação têm acesso ao número do telefone do denunciante e a foto dele”, garantiu Fernandes. De acordo com o delegado, o serviço funciona dentro do Centro de Inteligência da DIG. Apenas dois policiais vão monitorar sistema de WhatsApp. Após o recebimento da denúncia, o texto é transformado em um Relatório de Inteligência (Relint), sem a foto nem identificação do número do telefone de quem passou as informações. O policial que recebe, faz um levantamento preliminar das informações e, caso haja consistência, o documento é passado para apreciação do delegado, que despachará para uma equipe averiguar a veracidade da informação recebida. “É uma ferramenta que logo nos primeiros dias mostrou ser muito eficiente. Tem muitas denúncias que estão em fase de investigação”, comentou o delegado. “A proposta desse canal é aumentar, ainda mais, as denúncias. Pessoas que não tem crédito no celular, pode passar uma mensagem que ela vai chegar ate nós”, frisou. A DIG abrange Campinas, Valinhos, Vinhedo, Paulínia e Indaiatuba. Além do WhatsApp, as pessoas também podem recorrer ao telefone convencional, o (19) 3231-7979. Os telefones são para ajudar na apuração, mas não eliminam a obrigação do registro da ocorrência por parte de quem sofreu o dano.