CND remaneja seu quadro funcional: dos 47 funcionários, 21 serão mantidos e os 26 desligados
Clínica de hemodiálise de Barão Geraldo retomada atividades nesta segunda-feira (César Rodrigues/AAN )
A Clínica de Nefrologia e Diálise (CND) de Barão Geraldo, que foi interditada pela Vigilância Sanitária, realizou uma audiência na terça-feira (2) na Procuradoria Regional do Trabalho (PRT).
Em nota oficial, a CND informa que não tem interesse em encerrar suas atividades, mas que diante por conta do fechamento para reparos na estrutura do prédio e adequação às exigências da Vigilância Sanitária, precisou remanejar o seu quadro funcional. De um total de 47 funcionários, 21 serão mantidos e os demais serão desligados
Parcelamento de débitos
A CDN propôs dividir em seis parcelas o valor devido a cada funcionário demitido, mas o Sinsaúde não aceitou. A proposta, entretanto, será levada para avaliação dos funcionários numa assembleia, agendada para esta quarta (3), às 11h, em frente a clínica.
“A decisão de aceitar ou não compete aos trabalhadores, mas nós não vamos admitir que nenhum funcionário saia prejudicado”, disse o presidente do sindicato, Edison Laércio de Oliveira.
Interdição
A CDN foi interditado em 19 de março devido a más condições do prédio onde funciona. A clínica fica na Rua Edilberto Luiz Pereira da Silva, 1.060, na Cidade Universitária, no distrito de Barão.
Depois de conseguir uma liminar na Justiça para continuar funcionando, a CDN recebeu no dia 28 de técnicos da Secretaria da Saúde e da Vigilância Sanitária para uma vistoria, que constatou novamente as más condições do estabelecimento. Em 1º de abril, os fiscais lacraram as portas.