TEMPERATURA

Chuva fica abaixo da metade da média

Cepagri, da Unicamp, registra nos 18 primeiros dias do mês precipitação acumulada em 28,4mm

Renato Piovesan
renato.piovesan@rac.com.br
19/09/2018 às 07:32.
Atualizado em 22/04/2022 às 03:36

Previsão de mais água ocasionada pela frente fria, que deve permanecer na cidade pelo menos até sexta-feira (Leandro Ferreira/AAN)

A frente fria que trouxe pancadas de chuvas de volta a Campinas nos últimos dias ainda está distante de aproximar setembro da média histórica de precipitações no mês. Até ontem, o Centro de Pesquisas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), contabilizou nos 18 primeiros dias deste mês 28,4 milímetros (mm) de chuva na cidade, menos da metade da média de setembro, que é de 61,4 milímetros. No acumulado das últimas 72 horas, foram registrados 9,1 milímetros de chuva em Campinas – 4,3 milímetros só ontem. “As chuvas que Campinas têm tido desde domingo contribuíram para uma pequena melhora do ar, mas o volume é muito baixo ainda. Nesta semana ainda há uma outra frente fria chegando, que pode elevar a possibilidade de chuvas mais volumosas, que a cidade está precisando”, explicou a pesquisadora do Cepagri, Ana Ávila. Setembro costuma ser o quarto mês menos chuvoso em Campinas, conforme a série histórica do Cepagri, que contabiliza dados a partir de 1989, superando apenas junho, julho e agosto. Em outubro já é previsto um aumento considerável de precipitações, com média histórica de 115 milímetros de chuva, antecedendo os meses mais chuvosos do ano: novembro (157 milímetros), dezembro (211 milímetros) e janeiro (278 milímetros). No mês passado, Campinas teve o maior volume de chuvas para o agosto desde o início das medições do Cepagri, em 1989, com 83,8 milímetros de precipitações. O número é quase quatro vezes maior que a média do mês, de 22,9 milímetros. No entanto, até o oitavo mês do ano, a cidade vivia uma longa estiagem, sem registrar uma chuva considerável desde abril. Cantareira As chuvas abaixo do esperado em Campinas e no Estado neste ano têm feito o Sistema Cantareira operar em estado de alerta desde o fim de julho. Ontem o nível de água no maior reservatório paulista, que abastece cerca de 7,5 milhões de pessoas por dia, era de apenas 34,8% da capacidade. Na prática, o estado de alerta (igual ou abaixo de 40%) reduz a quantidade de água que a Sabesp pode retirar do manancial de 31 mil litros por segundo para 27 mil litros por segundo. Previsão Hoje o céu segue encoberto em Campinas. A chegada de uma nova frente fria pode provocar chuvas fortes na região até sexta-feira. A previsão do tempo indica temperatura máxima de 26ºC e mínima de 14ºC. As chuvas só devem dar uma trégua no fim de semana, quando o Sol voltará a prevalecer. 

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