segunda edição

Chefs na Unicamp reúne 7 mil pessoas neste domingo

Público experimentou diversas opções gastronômicas preparadas por chefs convidados a preços populares

Henrique Hein
08/09/2019 às 17:40.
Atualizado em 30/03/2022 às 16:21

Uma tarde ensolarada, milhares de pratos vendidos e um público de cerca de 7 mil pessoas. Este é o saldo do 2º Chefs na Unicamp – um festival gastronômico e cultural que ocorreu na manhã e tarde deste domingo (8), das 11 às 17h, na Praça do Ciclo Básico da Unicamp, em Campinas. No local, o público teve a oportunidade de experimentar diversas opções gastronômicas preparadas por chefs convidados, a preços populares, entre R$ 10,00 e R$ 25,00. Elementos da culinária indígena, misturadas à africana e afro-brasileira se fizeram presentes, além de opções clássicas como pratos italianos, churrasco, peixes e hambúrgueres. Ragu de filé mignon ao molho de amora, guarnecido de risoto de castanha do Pará, tilápia empanada na tapioca, mandioca frita e costelinha defumada com moqueca de banana da terra também estiveram entre as opções de pratos. Nesta edição, também foram convidados alunos do curso de gastronomia da Policamp, que prepararam pratos típicos da região amazônica, entre outras delícias. Além das comidinhas, houve também apresentações de música, de teatro e oficinas do Museu Exploratório de Ciências, voltadas para crianças de 5 a 10. Uma tenda para receber doações de livros também foi montada no local, a fim de ajudar livrarias comunitárias. O analista de suporte William Reiznautt, de 34 anos, assim como outras pessoas, usou o gramado da praça para fazer a refeição. Ele e sua esposa Anne contam que aproveitaram o momento para sair da rotina e namorar um pouco. “Acabamos de chegar e pretendemos ficar até o final. O ambiente está super gostoso”, afirmou William. Diversidade O jornalista e chef de cozinha Manuel Alves Filho foi quem organizou o evento. Ele explica que a ideia por trás do festival era refletir, por meio da comida, o cotidiano da universidade que é, segundo ele, o da diversidade. “É um momento de dizer para as pessoas que diversidade é algo que é bom, que enriquece e que faz com que aprendamos com outras culturas. Por isso, o que tivemos aqui hoje foram pratos que representam cada um dos segmentos culturais da universidade”, explicou. Com relação a uma possível terceira edição do Chefs na Unicamp, Manuel revelou que há um plano engatinhado de fazer com que o evento venha a ocorrer pelo menos duas vezes por ano, já a partir de 2020. “Queremos criar um calendário fixo para novas edições”, ressaltou.

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