Chá de Bebê solidário marca trajetória de 107 anos

O Hospital Maternidade de Campinas completa 107 anos de atividades filantrópicas no próximo dia 12 de outubro e vai comemorar a data com um Chá de bebê para ajudar gestantes, puérperas e recém-nascidos assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que representam 60% dos pacientes. Os administradores da Maternidade informaram que não há possibilidade alguma de fazer grandes comemorações pelos diversos anos de serviços devido ao isolamento social — imposto pela pandemia de Covid-19 — e também pela brusca queda das receitas — provocada pela restrição às cirurgias eletivas. O Chá de Bebê em prol das gestantes, puérperas e recém-nascidos pretende sensibilizar empresas e pessoas físicas em busca de doações que possam contribuir para o hospital fazer frente às suas necessidades financeiras e para auxiliar também as mães e bebês que necessitam de ajuda nesse momento de pandemia. Muitas pacientes necessitam de doações de roupas, fraldas e mantas. A campanha poderá também auxiliar na assistência à essas famílias, poupando recursos financeiros à instituição que viu suas receitas reduzidas em 40% com a suspensão e, agora, restrição das cirurgias eletivas, uma importante fonte de renda do hospital. A instituição é a maior maternidade do Interior do Brasil e realiza cerca de 850 partos por mês, quase 30 por dia, sendo referência no serviço. Como ajudar Para as doações em dinheiro, as pessoas físicas ou jurídicas podem depositar qualquer quantia diretamente na conta bancária do Hospital Maternidade de Campinas (Banco Itaú, agência 1026, conta corrente 03979-0, CNPJ 46.043.980.0001-00). Para aqueles que preferem fazer a doação em produtos, foi elaborada uma lista de “presentes” para os bebês, para as mamães ou com produtos fáceis de serem encontrados no comércio e que são consumidos em grande quantidade na rotina do hospital. Receber os produtos em doação contribui para a redução das despesas. As doações de produtos podem ser entregues diretamente no setor de Relações Institucionais da Maternidade, com Sandra Sula, ou aos voluntários que se encarregarão de retirar as doações e levá-las ao hospital. As doações em dinheiro devem ser concentradas somente por meio de depósitos bancários na conta da instituição. As receitas financeiras do hospital advêm de repasses do SUS, da saúde suplementar (convênios) e dos atendimentos particulares. Vale lembrar que toda a diretoria da instituição é voluntária, ou seja, seus diretores não recebem salários para administrar a instituição, e um grupo de quase 200 médicos associados contribui com mensalidades para ajudar o hospital. Mas tudo isso não é suficiente para fazer frente à queda das receitas e às despesas crescentes.