RELIGIÃO

Cerimônias reinauguram histórico órgão de tubos

Instrumento foi restaurado por organeiro alemão Georg Jann

Rogério Verzignasse
rogerio.verzignasse@rac.com.br
16/08/2018 às 09:08.
Atualizado em 23/04/2022 às 04:57

O alemão Georg Jann trabalhando na recuperação do órgão da Catedral Metropolitana de Campinas: restauro durou 4 meses (Cedoc/RAC)

Os católicos de Campinas terão o prazer de acompanhar – de amanhã a domingo – três cerimônias festivas de reinauguração do órgão Cavaillé-Coll da Catedral Metropolitana de Campinas. A sonorosidade belíssima volta a tomar conta do templo, após três décadas. O instrumento é um verdadeiro patrimônio. São 135 anos de história. Com 702 tubos, o órgão foi construído pelo mestre francês Aristide Cavaillé-Coll. A sua montagem, na então Matriz Nova, foi concluída em 1883, mesmo ano da inauguração da igreja. A reinauguração em 2018 coincide com os 110 anos da Diocese de Campinas e os 60 anos da elevação de Arquidiocese. Nesta sexta, a partir das 20h, haverá a bênção do instrumento. No dia seguinte, sábado, dia 18 de agosto, também às 20h, haverá um concerto de reinauguração. No domingo, 19, às 9h30, acontece a missa solene alusiva à assunção de Nossa Senhora, com a imperdível participação do Coro da Arquidiocese. As três cerimônias especiais vão contar com a atuação do primeiro organista da Basílica Papal de São Pedro, no Vaticano, Josep Solé Coll. No dias seguintes, será divulgada uma agenda de celebrações e concertos, que acontecerão regularmente. O Brasil tem apenas 13 exemplares deste modelo. O instrumento da Catedral estava desativado desde os anos 80. O restauro começou quando a igreja encontrou um especialista na arte. Georg Jann, mestre organeiro alemão residente em Blumenau (SC), trabalhou durante quatro meses. Mais beleza A Basílica de Santo Antônio, em Americana, também ganha um órgão. O instrumento Viscount, fabricado na Itália, será inaugurado em uma celebração especial, às 19h de domingo. O mesmo organista convidado para os eventos de Campinas, Josep Solé Coll, vai estar em Americana. O equipamento custou R$ cerca de 42 mil, e foi comprado com a ajuda dos próprios paroquianos. Uma campanha ainda arrecada contribuições espontâneas. Aquele instrumento também marca uma festa especial: os 120 anos da paróquia. O reitor do santuário, padre Leandro Ricardo, se entusiasma: “O órgão acrescenta mais beleza à vida litúrgica da cidade”.

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