DEFINIÇÃO

Celulares de Campinas ganham nono dígito em agosto

Com o algarismo, a capacidade de linhas salta de 37 milhões para 90 milhões no código de área 19

Cecília Polycarpo Cabalho
31/01/2013 às 18:30.
Atualizado em 26/04/2022 às 06:09

A região de Campinas terá o nono dígito nos números de telefone celular implementado a partir do dia 25 de agosto.

Com o algarismo, a capacidade de linhas salta de 37 milhões para 90 milhões no código de área 19, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ao todo, 8,425 milhões de linhas serão afetadas na região.

As áreas de registros 12, 13, 14, 15, 16, 17 e 18 também terão alteração no mesma data. O comunicado, divulgado nesta quinta-feira (31) pela Anatel, também agenda para o dia 27 de outubro a inclusão do nono dígito nos celulares das áreas 21, 22 e 24, no estado do Rio de Janeiro, e 27 e 28, no Espirito Santo. A medida foi implementado no ano passado no código 11, com o objetivo de ampliar os recursos de numeração para o Serviço Móvel Pessoal.

O novo algarismo será acrescentado à esquerda dos números de celular. Por um tempo, as ligações discadas com oito dígitos ainda serão completadas, para adaptação das redes e dos usuários, segundo a Anatel.

Após 40 dias, chamadas feitas a telefones móveis com oito dígitos para números móveis serão interceptadas pela prestadora e o usuário será orientado a usar a nova numeração. As mensagens SMS e MMS também não serão enviadas depois deste prazo. No dia 3 de dezembro, as chamadas com oito números para as áreas que tiveram mudanças não serão mais completadas.

Além das adequações técnicas por parte das prestadoras de serviço de telecomunicações, ajustes em equipamentos e sistemas privados como, por exemplo, equipamentos de PABX e agendas de contatos, devem ser feitos.

A expansão para o restante do País foi determinada para padronizar as discagens para telefonia móvel e evitar confusões. Em dezembro de 2016, todas as cidades do País terão o nono algarismo. Não há alteração para os telefones fixos. 

Reação

Os campineiros não gostaram da ideia de ter que digitar mais um número para completar ligações a celulares. "O mais trabalhoso será mudar todos os números já gravados na agenda eletrônica. Já é um trabalhão ligar para os meus clientes de São Paulo, sempre esqueço de colocar o número a mais. Agora o problema será em todos os telefones", disse o auxiliar de operações Rogne Paes, de 30 anos. Já a gerente comercial Luiza Ianucci, de 42 anos, disse que deve levar um tempo para se adaptar. "Preciso ligar a todo momento para celulares de código de área 11 no escritório, demorei para me acostumar. Agora, com o nono dígito em Campinas, a confusão vai ser ainda maior" .

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