modernização

Ceasa completa 43 anos e investe em logística

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, e o diretor-presidente da Ceasa de Campinas, Wander Villalba, anunciam hoje a abertura do processo de licitação para a construção da nova plataforma logística

Beatriz Maineti
13/03/2018 às 08:22.
Atualizado em 23/04/2022 às 05:45
Obra da PL1 deverá agilizar processo de carga e descarga de produtos no entreposto; custo será de R$ R$ 2,5 mi (Cedoc/RAC)

Obra da PL1 deverá agilizar processo de carga e descarga de produtos no entreposto; custo será de R$ R$ 2,5 mi (Cedoc/RAC)

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), e o diretor-presidente da Ceasa de Campinas, Wander Villalba, anunciam hoje a abertura do processo de licitação para a construção da nova plataforma logística, chamado de PL1, do Mercado de Hortifrutis da central de abastecimento. A cerimônia de abertura do processo será realizada durante as comemorações do 43º aniversário da fundação da Ceasa, que acontece hoje, às 9h, no prédio da administração. Além disso, a diretoria da Ceasa também irá divulgar o cronograma de ações para 2018 e um balanço do desempenho dos programas sociais sediados pela empresa. Durante o evento, a reforma da recepção do prédio da Administração será entregue, e será feito, também, o anúncio do novo paisagismo dos jardins de inverno da sede. A obra da PL1 deve agilizar o processo de carga e descarga de produtos. Com o crescimento da população nas cidades após a forte industrialização do país a partir dos anos 1950, surgiu, então, a necessidade de organização e aperfeiçoamento na distribuição dos produtos hortifrutigranjeiros. Foi então que, na década de 1970, surgiram as Ceasas. Em 1972, o decreto nº 70.502 fundou a Ceasa Campinas, que entrou em atividade em 1975. Entretanto, a empresa só passou a ser municipalizada em 1989, ou seja, foi então que a Prefeitura passou a ter o controle acionário da empresa. Além do mercado de hortifrutis, a Ceasa Campinas ampliou sua comercialização com uma feira de flores em 1993, e, em 1995, inaugurou o Mercado de Flores, o maior mercado permanente de flores da América Latina. Hoje em dia, a central de abastecimento campineira é referência nacional, e a quarta maior do país. O entreposto movimenta, anualmente, cerca de 700 mil toneladas em produtos, sejam hortifrutigranjeiros, flores ou acessórios. Além disso, a central também abriga e ajuda a financiar importantes e premiados programas sociais, como o Banco Municipal de Alimentos, a Alimentação Escolar e o Instituto de Solidariedade para Programas de Alimentação (ISA). A nova plataforma que terá o processo de licitação aberto na cerimônia de hoje visa melhorar a logística das operações do mercado, e será construída numa área de 1.257m² no lado norte, ou ímpar, do entreposto, próximo ao Galpão Permanente (GP1), e do Mercado Livre Central (MLC). Apesar de ter a infraestrutura moderna semelhante à da Plataforma Logística 2 (PL2), localizada no lado sul, ou par, e inaugurada em junho de 2016, a nova construção terá a instalação de um reservatório de água de reuso, para aproveitar a água das chuvas. Esse reservatório terá capacidade para 2.350m cúbicos de água. Além do sistema de reuso de água, a nova plataforma contará, também, com quatro rampas de acesso para carrinhos e pedestres, câmeras de segurança integradas à central de monitoramento da Ceasa, e iluminação com lâmpadas de LED, que são mais eficientes e econômicas. Também serão construídos sanitários centrais, entre as duas plataformas, PL1 e PL2, e área total de cobertura de 118m². A edificação terá banheiros femininos e masculinos, contando sanitários, lavatórios e chuveiros e instalações para pessoas com necessidades especiais. A estimativa para a conclusão das obras, tanto da plataforma quanto dos sanitários, é de seis meses a partir da contratação dos serviços. Estima-se que o valor total seja de R$ 2,5 milhões, com recursos da Ceasa. O evento O evento vai contar com uma apresentação do coral de crianças do Grupo Primavera, entidade de Campinas que é atendida pelo Banco Municipal de Alimentos, além de um café da manhã preparado com quitutes feitos com uso integral dos alimentos. O uso integral dos alimentos é um dos lemas do banco. Esses quitutes, como risoles de casca de banana, coxinha de carne de jaca, torta de banana e sorvete de mandioca, serão preparados por Matusalém Paracelso, cozinheiro da Secretaria Municipal de Assistência Social e Segurança Alimentar, que também atua no Banco de Alimentos.

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