ESGOTO

Ceasa: autorizadas obras da ETE

Projeto, com custo estimado em R$ 1,5 milhão, será bancado pela Sanasa

Henrique Hein
17/04/2018 às 07:32.
Atualizado em 27/04/2022 às 12:48
O prefeito Jonas Donizette durante a assinatura do termo que autoriza o início das obras na Ceasa (Henrique Hein/AAN)

O prefeito Jonas Donizette durante a assinatura do termo que autoriza o início das obras na Ceasa (Henrique Hein/AAN)

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), assinou ontem de manhã, no auditório da Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa), o termo que autoriza o início das obras de construção da estação elevatória de esgoto do entreposto. O projeto, que integra o programa Campinas em Movimento — 50 dias de entregas, tem como objetivo prolongar o sistema de saneamento e transportar, por meio de um sistema de bombeamento, o efluente coletado para ser tratado na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da empresa Vó Pureza. A obra será bancada pela Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa) e o custo estimado é de R$ 1,5 milhão — a tendência é de que tudo fique pronto até o segundo semestre deste ano. O evento de ontem também marcou a autorização para o início da reforma dos banheiros do Mercado de Flores da Ceasa e a entrega do novo paisagismo dos jardins internos do prédio da administração local. Jonas destacou justamente a entrega das duas obras de jardinagem e da reforma dos banheiros. Contudo ele disse que “a grande obra mesmo é a que diz respeito à rede interna de esgoto. A Ceasa Campinas não tinha tratamento de esgoto e essa medida vai trazer dois benefícios: um para o meio ambiente e outro para a saúde”. De acordo com o presidente da Ceasa Campinas, Wander Villalba, a rede interna de esgoto terá 1.012 metros lineares de tubulação e será toda ela ampliada até a área externa, localizada na Rodovia Dom Pedro I. Ele explica também que, após a finalização das obras, o entreposto realizará o esvaziamento e o aterramento das duas lagoas artificiais de estabilização e de tratamento dos efluentes. “Essa é uma obra de extrema importância para a Ceasa Campinas. Nós estamos esperando por isso há pelo menos 40 anos. Ela vai possibilitar o esvaziamento das nossas lagoas de tratamento e também um controle maior dos dejetos, por meio de um processo de decantação. A grande importância dessa elevatória será o impacto ambiental, que terá uma melhora incrível”, afirmou Villalba. Segundo Jonas, o aterramento que será feito nas lagoas vai abrir um espaço de cerca de 10 mil metros quadrados na região. Ele explica que, por conta disso, a ideia é aproveitar o espaço vago para criar um mercado de peixes e pescados, com o intuito de suprir a demanda regional. “Hoje os comerciantes precisam ir para São Paulo buscar o produto. Nós vamos aproveitar esse espaço para disponibilizar um serviço que hoje falta aqui na Ceasa”, revelou o prefeito. 

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