Assembleia no Sindicato dos Químicos de Campinas e Região (Dorinaldo Oliveira/ Correio Popular)
Os ex-funcionários da Shell e Basf, afetados por contaminação química, decidiram em assembleia realizada nesta manhã de sexta-feira (8), no Sindicato dos Químicos de Campinas e Região, aceitar a proposta de acordo de indenização firmada na última terça (5). Os ex-funcionários trabalharam entre os anos de 1974 e 2002 em uma fábrica de pesticidas no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia. Cerca de 200 funcionários aprovaram por unanimidade.
A votação aconteceu três dias depois da audiência de conciliação realizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, que selou o acordo histórico. Os termos da proposta de acordo incluem indenização por dano moral coletivo de R$ 200 milhões, indenizações individuais (de R$ 180 mil, em média, que somam R$ 420 milhões) e assistência médica integral e vitalícia paga pelas companhias, incluindo possíveis deslocamentos, desde que por ordem médica. Ao todo, o valor das verbas indenizatórias soma R$ 620 milhões.
Com informações de Ricardo Fernandes e Fabiana Marchezi
deve pôr fim ao impasse sobre a indenização que deverá ser paga pelas empresas Shell (atual Raízen Combustíveis) e Basf a