AUDIÊNCIA

Caso Shell termina sem acordo em mais uma reunião

Terminou sem acordo uma nova reunião entre MPT, Shell-Basf e ex-trabalhadores e vítimas da contaminação

Fabiana Marchezi/Especial para AAN
faleconosco@rac.com.br
20/02/2013 às 07:00.
Atualizado em 26/04/2022 às 03:58

Terminou sem acordo uma nova reunião entre Ministério Público do Trabalho (MPT), Shell-Basf e representantes dos ex-trabalhadores e vítimas da contaminação por pesticidas da unidade de Paulínia, realizada nesta terça-feira (19) na Procuradoria-Geral do Trabalho, em Brasília. Desta vez, o MPT propôs o pagamento de 90% do valor estipulado na condenação em primeira e segunda instâncias, de aproximados R$ 1 bilhão (valores atualizados) de indenização por danos morais coletivos, do qual o MPT não abre mão. Entretanto, segundo o ministério, os representantes das multinacionais Shell (Raízen) e Basf S.A. não apresentaram nenhuma proposta referente à ação coletiva.

Representantes dos trabalhadores também fizeram contrapropostas sobre outras questões. A reunião de ontem foi marcada no último dia 14, quando houve uma audiência de conciliação entre as partes e as empresas apresentaram suas propostas.

Para o procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, o processo é inédito e complexo e a negociação não pode ser apressada. “O caso é diferenciado pelo ineditismo, complexidade e falta de parâmetro.” Representantes das vítimas também pediram, entre outros pontos, a ampliação no número de beneficiados por tratamento médico. Em nota, a Shell — atual Raizen — e a Basf informaram que vão analisar as contrapropostas dos ex-funcionários. 

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