Campinas ganhou nesta segunda-feira (4) mais nove vagas para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica. A Casa de Saúde inaugurou uma nova ala, totalmente reformada e atendendo aos padrões da Vigilância Sanitária. A obra, que consumiu mais de R$ 700 mil em investimentos, irá aliviar o déficit de vagas de UTI no setor. "Campinas precisa dessas vagas e é uma honra poder ajudar a cidade", comenta o sócio e diretor da Casa de Saúde, José Eduardo Cobucci. Ele conta que a falta de leitos para o setor tem sido um problema para os planos de saúde e para as famílias que precisam do serviço. "Ás vezes, as crianças precisam ser transferidas para outras cidades da região para poder ter o atendimento e isso é prejudicial para todos", comenta.ReativaçãoO diretor explica que além do investimento em readequação do prédio e da compra de equipamentos, foi necessário contratar cerca de 30 funcionários, entre eles 11 médicos. "A UTI pediátrica estava fechada há mais de um ano meio, uma decisão tomada pela antiga gestão", conta Cobucci.Montar a equipe para atuar no setor foi um dos grandes desafios enfrentados pela diretoria. "É uma área em que é difícil encontrar profissionais. Precisamos de médicos qualificados e conseguimos montar uma ótima equipe", conta o Cobucci.A médica Alessandra Ciaramello, que atua na UTI, explica que todos os leitos têm monitores que informam sobre os sinais vitais do paciente; respirador e bombas de infusão, necessárias para a medicação. "São oito leitos normais e um de isolamento, para tratar os casos em que haja risco de contaminação dos outros pacientes" , afirma.ReadequaçãoSegundo o sócio e diretor da Casa de Saúde, Márcio Coluccini Francisco, a reabertura da ala é uma das metas da nova gestão. Em pouco mais de um ano, a nova diretoria promoveu uma série de mudanças para recuperar o hospital, um dos mais tradicionais da cidade. "Começamos a pagar as dívidas e estamos renegociando. Diminuímos as despesas e mesmo com as dificuldades estamos conseguindo fazer uma série de reformas" , explicou.Foram feitas reformas na UTI Adulto, nas duas farmácias e na área do Centro Cirúrgico. "Reabrimos vários setores que estavam fechados, fechamos um convênio com a Prefeitura para atendimento pelo SUS, reformamos o Pronto-Socorro e compramos novos mobiliários e equipamentos", enumera Cobucci. Todas essas intervenções consumiram R$ 1,5 milhão em investimentos.Como resultado da nova gestão, o faturamento do hospital cresceu 40%. Os dois diretores comemoram as conquistas e dizem que em pouco tempo conseguiram também reduzir a alta rotatividade de profissionais.
