Pedreiro sem habilitação é suspeito de dirigir o carro que provocou o acidente
Segundo a PM, o carro é o mesmo que atropelou a dona de casa (Alenita Ramirez/AAN)
A Polícia Civil de Campinas investiga a morte da dona de casa Janete Aparecida Miranda, de 44 anos.
Ela morreu na noite de quarta-feira (6), no bairro Parque Floresta I, após ser atropelada por um carro, cujo motorista estava em alta velocidade e fugiu sem prestar socorro.
No entanto, pouco tempo depois, a Polícia Militar achou um Focus com o vidro da frente quebrado e com manchas de sangue. O dono do veículo, um pedreiro de 37 anos que mora no Parque Floresta 4, disse que o veículo tinha sido roubado, no bairro São Bento.
Segundo a polícia, o pedreiro entrou em contradições em relação ao local do roubo. O comunicado foi feito dez minutos depois do atropelamento. O pedreiro não tem habilitação.
A tragédia foi às 19h20 na Rua Professora Araci Caixeta Barbosa. O local tem placa de limite de velocidade, de 60km/h, mas segundo moradores, os motoristas não obedecem.
Além disso, o trecho é escuro. Janete caminhava pelo local sozinha quando foi atingida pelo carro. Segundo a polícia, ninguém presenciou o acidente, mas uma pessoa teria visto um carro prata.
O veículo foi achado no Parque Floresta 4, abandonado, depois de denúncia anônimas. Segundo a PM, o carro é o mesmo que atropelou a dona de casa. Não foi informado o local onde o Focus foi achado. O corpo de Janete foi enterrada nesta quinta-feira (7), às 16h, no Cemitério dos Amarais.