Carga roubada de tablets é avaliada em R$ 15 mi
Estimativa foi informada nesta terça-feira pela polícia, que não tem pistas de bandidos
Fachada do Centro Logístico Brasil onde bando efetuou assalto cinematográfico (Dominique Torquato / AAN)
A Polícia Civil em Campinas informou nesta terça-feira (19) que a carga de smartphones e tablets roubada na noite do último sábado, no Centro Logístico Brasil (CLB), em Campinas, estava avaliada em R$ 15 milhões. Ainda não há pistas dos assaltantes nem dos produtos roubados.
Na manhã de segunda-feira (18), o delegado Carlos Henrique Fernandes, responsável pelo caso, ouviu depoimentos de sete funcionários de uma das empresas que fazem a segurança do local. A hipótese de envolvimento de funcionários no roubo não está descartada.
Para ajudar nas investigações, além das imagens do circuito de câmeras de segurança da própria empresa, a polícia também solicitou as gravações feitas pelos equipamentos da AutoBAn — concessionária que administra a Rodovia Anhanguera — para ajudar nas investigações da fuga dos assaltantes. A AutoBAn informou ontem que vai colaborar com as autoridades competentes no que for possível.
Um grupo com cerca de 30 homens armados e encapuzados invadiu o condomínio logístico com 18 veículos — sendo oito carros e dez caminhões — para roubar a carga. Dentro do condomínio, há uma unidade da Celistics, multinacional espanhola que responde por 60% das operações de logística e transporte de aparelhos celulares no Brasil, segundo a Prefeitura.
Segundo a Polícia Militar (PM), parte do bando, armado com pistolas e fuzis de uso exclusivo das Forças Armadas, surpreendeu o chefe da segurança, que estava a caminho da empresa, por volta das 23h30, e entrou no condomínio usando o mesmo veículo. Em seguida, o grupo rendeu os outros vigias da empresa para permitir a entrada do comboio. O CLB está instalado no entroncamento das rodovias Anhanguera e D. Pedro I, no distrito de Nova Aparecida. A ação dos bandidos levou três horas, mas ninguém ficou ferido.
Procurada, a Celistics não quis comentar o caso, tampouco confirmou o valor da carga. Os responsáveis pelo CLB e pela G4F, uma das empresas responsáveis pela segurança no local, não foram encontrados para comentar o roubo.
