Campineira integra delegação brasileira

A geógrafa campineira Érica Liberato Rocha, de 31 anos, faz parte de um seleto grupo de brasileiros selecionados para participar da sétima edição do Fórum de Negócios e Direitos Humanos da ONU, marcado para o final deste mês, na Suíça. Pós-graduada em sustentabilidade e responsabilidade corporativa, ela fará parte de um evento com delegados do mundo inteiro. O encontro se propõe a debater o engajamento das grandes corporações mundiais em projetos voltados à preservação do meio ambiente e à promoção da justiça social. Apenas 14 jovens brasileiros garantiram participação no fórum, selecionados a partir da análise de currículos enviados ao Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas, sediado em Genebra. A campineira — que até março ainda pretende cumprir a primeira etapa de um mestrado sobre desenvolvimento e gestão pública na Universidade de Granada — planeja divulgar em Campinas, a partir do primeiro semestre o do ano que vem, tópicos da agenda mundial assumida por empresários mundiais que fazem negócios ao mesmo que respeitam os direitos humanos. O evento pretende reunir dois mil representantes de governos, instituições internacionais, organizações não-governamentais, empresas e universidades. Os painéis da programação vão discutir como o empresariado se envolve com questões humanitárias dentro dos diversos contextos políticos e sociais do planeta. Para Érica, o tema que ainda engatinha no Brasil. Por aqui, diz, o empreendedor - genericamente falando - é incapaz de associar produção e lucro ao respeito aos recursos naturais e aos valores humanitários. “Quando observamos os grandes conglomerados empresarias do planeta, confirmamos que os investimentos são pautados pelas ações de sustentabilidade, com respeito ao meio ambiente e compromisso com a legalidade”, diz. Na opinião dela, o fórum — que vai acontecer entre os dias 24 e 25 — acontece em um momento especial, quando o mundo assiste a ascensão, ao poder, de ideologias com posturas intransigentes, ideologicamente radicais. “Os empresários, que representam a base econômica de uma nação, precisam adotar uma postura responsável, voltada à construção da sociedade saudável, equilibrada. E os governos precisam estar antenados à esta nova ordem do pensamento mundial”, resume. A seleção A seleção dos jovens que integram a delegação brasileira no Fórum de Direitos Humanos da ONU foi feita pelo Instituto Global Atitude, uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) sem fins lucrativos, que desde 2011 articula a cooperação internacional e promove processos transformativos no Brasil e no mundo. A entidade arregimenta periodicamente os participantes dos eventos nacionais e internacionais. Maiores informações no http://diplomaciacivil.org.br/   Delegada organiza grupo para protagonismo juvenil Érica Liberato da Rocha, selecionada para a delegação brasileira no fórum das Nações Unidas, organiza a representação campineira do Base Colaborativa, grupo de jovens que - sem qualquer vínculo partidário ou religioso - difunde a governança responsável, incentivando o protagonismo juvenil. Só na capital paulista, a Base conta com cerca de 350 rapazes e moças. Por aqui, diz Érica, o grupo planeja ações de combate à vulnerabilidade social. As pessoas podem ter acesso a informações mais detalhadas sobre o trabalho dos jovens no http://www.basecolaborativa.org. ENTRE EM CONTATO A participação da campineira no Fórum de Negócios e Direitos Humanos na ONU será custeada com recursos doados por patrocinadores e colaboradores. As pessoas interessadas em informações mais detalhadas sobre a campanha virtual para arrecadação de verbas pode entrar em contato com a geógrafa pelo link https://www.kicante.com.br/campanhas/erica-na-onu