Campinas volta a ter chuva, mas com volume irrisório

Segunda-feira voltou a chover em Campinas, mas o volume, de apenas 1 milímetro, foi considerado irrisório pela Defesa Civil. A maior concentração de precipitações ocorreu na região Sul da cidade, que abrange o Centro e os bairros em seu entorno. O Centro de Pesquisas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), que fica na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), por exemplo, registrou zero milímetro de chuva em Barão Geraldo segunda-feira. Apesar das pancadas de chuva terem sido breves, houve registro de ventos de até 40 km/h por volta das 16h30, que provocaram três quedas de árvores: na Avenida Professor Atílio Martini e na Rua Luciano Venere Decourt, ambos na Cidade Universitária, e na Rua Padre Vieira, no Cambuí. A última chuva com volume razoável – acima de 10 milímetros – registrada na cidade ocorreu no dia 4 de abril. A expectativa é de que a secura que preocupa os moradores de Campinas possa dar uma trégua esta semana. Frente fria Uma frente fria começou a mudar o tempo em todo o Estado ontem. Ainda que em pequenas áreas e fracas, as pancadas de chuva voltaram a ocorrer em vários locais do Interior, do Litoral e também da Capital e da Grande São Paulo. A semana poderá terminar em temporais. Para terça-feira, a previsão é de que os termômetros não ultrapassem os 27º em Campinas. Já para a sexta e sábado, é esperada uma maior incidência de quedas d'água, com 26 mm e 33 mm, respectivamente. Para efeito de comparação, os meses de maio, junho e julho deste ano registraram, somados, apenas 72% desse valor: 18,7 mm. O longo período de estiagem na região tem resultado em problemas como baixa umidade relativa do ar, o que fez com que Campinas, Indaiatuba, Holambra e Engenheiro Coelho tenham entrado em estado de alerta, quando o índice fica abaixo dos 20%.