Prefeito assina ordem de serviço para os estudos de viabilidade
Jonas Donizette dá partida à iniciativa; "O símbolo do meu governo é dizer: ?A cidade é de todos nós?" (Divulgação)
O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), assinou na manhã de ontem, uma ordem de serviço no valor de R$ 604.341,87 para a execução de estudos que irão avaliar a viabilidade de implantação de 43 parques lineares na cidade. O objetivo da Administração é que nenhum morador fique a uma distância maior do que 24 quadras ou 2km de uma área de lazer, enfatiza Rogério Menezes, secretário municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Na oportunidade, também foram entregues diplomas de mérito socioambiental “Professor Paulo Nogueira Neto” a cinco personalidades. Além disso, a ocasião marcou a abertura oficial da Semana do Meio Ambiente (Semeia) 2018, que ocorre desde segunda até hoje, totalizando mais de 160 atividades desenvolvidas que englobam, entre outros, mostra de trabalhos escolares e trilhas ambientais. A análise dos estudos sobre os parques lineares deve ser realizada dentro do prazo de 18 meses. Já a verba para o pagamento da consultoria é oriundo do Fundo de Recuperação, Manutenção e Preservação do Meio Ambiente (PROAMB). A ampliação dos parques lineares, popularmente chamados de áreas verdes de uso social, consta no plano municipal do verde. O investimento total estimado para a instituição dos novos espaços é de R$ 500 milhões. Os estudos técnicos são o primeiro passo para a captação de recursos. Restrição orçamentária Os 43 parques lineares previstos nesse estudo de viabilidade são: Piçarrão Trecho 1 (próximo dos bairros Vila Marieta e Joaquim Inácio; Piçarrão Trecho 5 (Jardim Garcia); Rio Capivari Trecho 4 (Campina Grande); Córrego São Francisco (Jardim Miryam); e Córrego dos Patos (jardins Indianápolis e Aerocontinental). Ao todo, 49 parques são previstos no plano municipal e devem ser viabilizados até 2026. Seis destes serão por meio de parcerias público-privadas. Menezes explica que “é impossível implantar os parques todos de uma vez, pois requer todo um levantamento, além do momento não ser bom, pois há uma restrição absoluta de orçamento”. O secretário, entretanto, exalta que, hoje, Campinas “sabe onde está, para onde vai e quais passos precisa realizar para atingir o objetivo”. Para ele, deixar estes projetos-base bem estruturados é um legado que a gestão atual vai deixar para a próxima. Sobre a condução dos projetos, Jonas Donizette foi só elogios à sua equipe, destacando a união e o empenho de todos. “O símbolo do meu governo é dizer: ‘A cidade é de todos nós’”, contextualizou.