eleições

Campinas vai às urnas para eleger seu 20º prefeito

Os 843,4 mil eleitores escolherão, entre os 952 candidatos aptos à disputa, o prefeito e vice e os 33 vereadores que comandarão a cidade nos próximos quatro anos

Agência Anhanguera de Notícias
correiopontocom@rac.com.br
14/11/2020 às 17:58.
Atualizado em 27/03/2022 às 16:11

(Leandro Ferreira/AAN)

Campinas vai às urnas hoje, no primeiro turno das eleições que apontarão o 20º prefeito de sua história da cidade, escolhido pelo voto direto. Os 843,4 mil eleitores escolherão, entre os 952 candidatos aptos à disputa (dos quais 22 tiveram o registro indeferido e entraram com recursos), o prefeito e vice e os 33 vereadores que comandarão a cidade nos próximos quatro anos. O número de candidatos esse ano é 15,5% maior em relação às últimas eleições municipais, em 2016. Os vereadores serão definidos hoje, mas prefeito e vice ficarão para o segundo turno caso nenhum dos candidatos receba mais de 50% dos votos válidos. Entre os 14 candidatos, dois tiveram o registro da candidatura indeferido e estão recorrendo: Hélio de Oliveira Santos (PDT) e Edson Dorta (PCO). Eles recorreram da decisão em primeira instância, mas os votos que receberem hoje não serão contabilizados como válidos. Segundo o presidente da Comissão Especial de Direito Eleitoral da OAB-Campinas, Valdemir Reis, após julgamento em segunda instância, se o recurso for acatado, os votos passarão a ser válidos e haverá recontagem. Caso contrário, os votos não serão contabilizados. Entre os 14 candidatos a prefeito na disputa, o eleito irá administrar um orçamento de R$ 6,5 bilhões no primeiro ano de governo e terá pela frente muitos desafios a vencer. Um deles, será lidar com uma possível queda na arrecadação de impostos após a pandemia de Covid-19. “Com a queda na atividade econômica e aumento do desemprego, apesar de Campinas estar mostrando ligeira melhora nesses indicadores, é possível que no próximo ano a cidade tenha recursos escassos para investir em setores importantes, como educação, saúde e mobilidade”, afirma o economista e consultor financeiro, Henrique Castro. Na saúde, avalia, o desemprego provocou uma queda no número de pessoas com planos de saúde, que irão se socorrer do Sistema Único de Saúde (SUS), que já estará carregado por conta da demanda que ficou reprimida por meses durante a quarentena, uma vez que o sistema priorizou os infectados pelo novo coronavírus.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Anuncie
(19) 3736-3085
comercial@rac.com.br
Fale Conosco
(19) 3772-8000
Central do Assinante
(19) 3736-3200
WhatsApp
(19) 9 9998-9902
Correio Popular© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por