INTERNET GRATUITA

Campinas terá 3 novas áreas públicas de Wi-Fi livre

Atualmente, conexão pode ser feita em 26 locais; oferta aumenta em fevereiro

Inaê Miranda
29/01/2018 às 22:56.
Atualizado em 22/04/2022 às 09:55
O estudante Daniel Vitor dos Santos utiliza o serviço na Estação Culturar
 (Patrícia Domingos/AAN)

O estudante Daniel Vitor dos Santos utiliza o serviço na Estação Culturar (Patrícia Domingos/AAN)

Campinas terá mais três pontos de conexão gratuita de Wi-Fi na cidade até o final de fevereiro, segundo informou ontem a Informática de Municípios Associados (IMA). Os novos pontos serão instalados no Hospital do Amor, no bairro São Bernardo; na Praça da Concórdia, no distrito do Campo Grande; e na Praça Beira Rio, em Sousas. Atualmente, a cidade conta com 26 espaços do Wi-Fi Livre Campinas Digital. A IMA também estuda parceria com a iniciativa privada para expandir a rede e melhorar a qualidade. Os usuários elogiam o serviço, mas cobram maior estabilidade na conexão. Até o começo do ano passado, a cidade contava com 1 milhão de conexões ao mês e atualmente são cerca de 2,2 milhões. O objetivo é chegar aos 3 milhões. “A demanda pela internet é cada vez maior. Vivemos hoje em um mundo conectado. Os nossos equipamentos são de última geração”, afirmou o presidente da IMA, Fernado Garnero. Entre os pontos onde há wi-fi livre estão a Lagoa do Taquaral, que tem 80% de cobertura, a Rua 13 de Maio, que é o local de maior acesso, chegando a uma média de 400 conexões por hora, além da Rodoviária, Terminal Central, Praça da Catedral e Estação Cultura. A IMA estuda a realização de parceria com a iniciativa privada para ampliar o serviço, especialmente nas regiões periféricas. “Estamos estudando um modelo de licitação ou parceria com a iniciativa privada para que a gente possa transferir esse serviço sem custo para o cidadão, mas trazendo a manutenção e ampliação da qualidade”, explica Garnero. Ele cita a Sanasa como patrocinadora da expansão atual e a ideia é que outras empresas entrem explorando a rede de maneira comercial. “Não cobrando o acesso, mas colocando a sua marca. Explorando de maneira publicitária”, explica. O serviço é bastante utilizado na região central, especialmente por jovens como Gabriel Lamartinne, de 18 anos. Ele frequenta a Estação Cultura e acessa a internet livre principalmente para usar o WhatsApp. “É muito útil, só demora um pouco para baixar fotos, áudio, dependendo do dia e da quantidade de pessoas que estão utilizando”, diz. O estudante Daniel Vitor dos Santos, de 23 anos, faz aula de hip-hop na Estação e também utiliza o serviço desde que instalaram. A velocidade do wi-fi livre de Campinas é de um megabyte por usuário. Em 10 horas do dia é possível estabelecer quase 100 mil conexões com a rede existente, bastando que o usuário faça um cadastro. De acordo com a IMA, a internet só fica lenta quando existe um certo número de pessoas acessando sites pesados, como o de exibição de vídeos. A conexão do Campinas Digital tem a duração de 50 minutos. O usuário pode se reconectar quantas vezes quiser. Sobre a qualidade, Garnero afirma que ao menos uma vez por mês visita todos os pontos de wi-fi livre e que tem retorno de satisfação de 95% dos usuários. “Tem demora para sites mais pesados, mas a grande função é que muita gente estuda a distância e consegue baixar o conteúdo utilizando a rede”.

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