Corpus Christi

Campinas tem dia tranquilo no feriado

A cidade amanheceu com pouco movimento nas ruas, terminais de ônibus e também nos supermercados.

Daniel de Camargo
daniel.camargo@rac.com.br
31/05/2018 às 18:20.
Atualizado em 28/04/2022 às 10:48

(Thomaz Marostegan)

Campinas teve um dia bem mais tranquilo no feriado de Corpus Christi celebrado nesta quinta-feira, dia 31, em comparação aos anteriores, com a redução de parte dos problemas enfrentados recentemente, devido à greve dos caminhoneiros. A cidade amanheceu com pouco movimento nas ruas, terminais de ônibus e também nos supermercados. Os postos de combustíveis abertos, entretanto, tiveram grande fluxo de veículos ao longo do dia. Contudo, apesar de filas pontuais formadas em alguns estabelecimentos, não houve grandes problemas. Isto, porque o tempo de espera para o tão sonhado abastecimento era simbólico, tendo em vista que algumas pessoas chegaram a pernoitar nas avenidas do município nos últimos dias. Carlos Bonon, engenheiro de 51 anos, conta que não chegou a ficar sem combustível desde o início da paralisação. Porém, em determinados momentos, rodou na reserva. Visivelmente tranquilo agora, Bonon afirmou que iria encher o tanque no Posto Shell, no cruzamento das Avenidas Washington Luiz e Dr. Ângelo Simões. "Respeito a greve, mas ela causa problemas para a população. Precisamos trabalhar. Tocar nossas vidas", criticou. Já quem precisou pegar ônibus contou com 50 % da frota do transporte coletivo de Campinas, ou seja, pouco mais de 500 veículos - quantidade que será mantida até o próximo domingo. A partir de segunda, a situação vai ser reavaliada, segundo a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Brasilino Ramos, aposentado de 72 anos, aguardava no Terminal do Mercadão, por uma das linhas que levam à Vila Industrial. "Acho que está demorando muito para chegar o ônibus", disse. "Espero que as coisas voltem ao normal. Essa semana, meu neto não teve aula. Minha filha sofreu para se deslocar entre seus dois empregos", comentou o idoso, completando que "o brasileiro está jogado as traças". Alguns problemas devem ser solucionados gradativamente. Oclésio Macini de 55 anos, estava com diversas prateleiras vazias no seu açougue no Mercadão Municipal. "Hoje, por ser feriado, não recebi nenhuma mercadoria", disse, reforçando que "a greve atrapalhou e muito o comércio". Mas, para o empresário, o principal problema será o aumento de preços. "O valor da carne de porco, por exemplo, já disparou. O quilo subiu de R$ 5,49 para R$ 7,49. Eu terei que repassar essa variação para os meus clientes", enfatizou. O Aeroporto Internacional de Viracopos por sua vez, registrou uma queda de 45% nas exportações, se comparado a primeira semana antes do início da greve, com o período do dia 21 até domingo passado. Por outro lado, não há mais risco de desabastecimento. Contudo, alguns voos da companhia Azul foram cancelados hoje. Ao todo, 18 chegadas e 17 partidas.

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