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Campinas sobe no mapa de cidades sustentáveis

Município vai da décima para a nona posição, com nota 0,717

Da Agência Anhanguera
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24/09/2019 às 08:49.
Atualizado em 30/03/2022 às 11:38

Campinas subiu uma posição no ranking do Índice de Sustentabilidade Urbana (Islu) e alcançou a nona posição entre as cidades com mais de 250 mil habitantes. O índice mede a adesão dos municípios à Política Nacional de Resíduos Sólidos. No ano passado, a cidade estava na décima posição, com a nota 0,715, e este ano aparece com 0,717 em uma escala que vai de zero (baixo desenvolvimento) a 1 (alto desenvolvimento). Apesar da melhora em relação a 2018, Campinas ainda não recuperou a nota obtida em 2016, que foi de 0,729, quando ocupou a quarta posição. Elaborado pela a PwC Brasil e pelo Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), o índice considera critérios como engajamento, recuperação de recursos coletados, sustentabilidade financeira e impacto ambiental. Em Campinas, segundo o levantamento, 98% da cidade tem coleta de lixo, mas recicla apenas 1,05%. O estudo mostra que a cidade dá destinação correta aos resíduos. Conforme o ISLU, em comparação com o ano passado, houve mudanças pouco significativas na porcentagem média da cobertura da coleta de lixo, que ainda é de 76%; pequena variação no número de municípios que destinam o lixo irregularmente, 51%, e apenas 3,9% dos resíduos são reciclados, ante 3,6% verificado na edição de 2018. De acordo o Selurb, os dados analisados são sempre de dois anos atrás porque as prefeituras inserem essas informações nas plataformas ao final de cada ano e são referentes ao ano anterior. Ou seja, os dados do ISLU 2019 são de 2017. “Se há queda no índice, portanto, ela ocorre porque coincide com a crise econômica do Brasil, que impacta os municípios e piora o serviço de lixo das cidades. Se há melhora, é em função da prefeitura esforçar-se para se adequar às metas do PNRS, eliminando, por exemplo, os lixões e destinando os resíduos para aterros. Muitas cidades também melhoraram o índice porque instituíram alguma fonte de custeio para as atividades de Limpeza Urbana, a chamada arrecadação específica. A fonte de custeio, seja por taxa ou tarifa, integral ou parcial, era uma das exigências da política PNRS”, explica Augusto Assunção, sócio da PwC Brasil.

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