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Campinas será principal polo de saúde do País, diz Blun

Previsão é de Erickson Blun, ex-diretor-presidente do Hub-Campinas do Vera Cruz, que faz consultoria estratégica e gestão de negócios na área da saúde

Gilson Rei
24/04/2022 às 09:54.
Atualizado em 24/04/2022 às 09:54
‘Casa de Saúde foi decisiva no momento da pandemia’, afirma Erickson Blun (Kamá Ribeiro)

‘Casa de Saúde foi decisiva no momento da pandemia’, afirma Erickson Blun (Kamá Ribeiro)

Campinas será, dentro de cinco anos, o principal polo de saúde do Brasil, principalmente por reunir as grandes mentes e cérebros do setor, ter uma rede de atendimento de excelência em plena expansão, e estar no radar de grandes hospitais, indústrias de equipamentos hospitalares e empresas do ramo farmacêutico. O município será o principal Hub da saúde no País. O diagnóstico foi dado nesta semana pelo médico cirurgião Erickson Blun, que faz consultoria estratégica e gestão de negócios na área da saúde e foi diretor-presidente do Hospital Vera Cruz, em Campinas, nos últimos três anos. Blun foi convidado a assumir o Hub Campinas, pela diretoria da Hospital Care, no final de 2018, onde permaneceu até o final do ano passado, gerindo o Vera Cruz Hospital, o Vera Cruz Casa de Saúde, o Vera Cruz Medicina Diagnóstica e várias unidades avançadas, incluindo as existentes em Indaiatuba e Sumaré. Além dessa passagem pelo Vera Cruz, Blun foi um dos fundadores da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp) e participa das reuniões do Instituto Coalizão Saúde, que realizou um evento de grande porte para o setor da saúde, em Campinas, nesta semana. Em visita ao Correio Popular, a convite do presidente-executivo do jornal, Ítalo Hamilton Barioni, o consultor em gestão da área de saúde falou sobre sua trajetória e comentou sobre os rumos do setor nos próximos anos, incluindo as perspectivas para Campinas e região.

Como foi o início de sua trajetória?

Sou paranaense, nascido na cidade de Ponta Grossa, no Paraná, e me criei em Curitiba. Sempre tive vontade de ser médico. Porém, por ser de família muito humilde, não era uma possibilidade considerada viável. Era um sonho meio distante. Sempre estudei em escolas públicas. O que me ajudou a transformar o sonho em realidade foi, por incrível que pareça, a prática de basquete. Eu jogava no time de basquete da escola durante o segundo ano do colegial. Minha equipe do colégio estadual foi jogar contra a equipe do melhor cursinho pré-vestibular da cidade, que era o Pardal. Fui muito bem no jogo e recebi o convite da direção para jogar pelo cursinho. Porém, eu disse que não tinha como pagar para ser integrante do curso e do time. O diretor me deu uma bolsa-atleta, fui para o time e fiz o curso pré-vestibular. Isso me deu condições de ir muito bem no vestibular de Medicina na Universidade Federal do Paraná, que era a única opção que eu tinha como curso superior. Não tinha dinheiro para ir para universidades particulares. A Federal do Paraná era muito concorrida e foi uma vitória. Mesmo assim, tinha os custos com livros, alimentação, transporte. Para conseguir me manter, passei a vender livros e a fazer palestras, que me garantiram recursos. Depois de concluir o curso universitário, iniciei o trabalho como médico em residência, por dois anos em cirurgia geral e mais dois anos na área de aparelho digestivo. Segui, depois, com o mestrado e o doutorado em cirurgia.

Quando passou a atuar na área de gestão no setor de saúde?

Um colega meu de universidade, que trabalhava em uma operadora de plano de saúde na cidade, me convidou, no período de residência médica, a participar da empresa, na parte comercial, por ter a fama de bom vendedor de livros na época da faculdade. Ele disse que a pessoa que consegue vender livros tem a tendência de vender muito bem outras coisas. Ele acabou me convidando para ser diretor comercial da operadora de saúde no Paraná. Como era uma novidade, aceitei com a condição de não ter cobrança de horário, nem pagamento de salário pelos serviços, até que eu tivesse conhecimento melhor dessa nova atividade. Queria entender como funcionava a gestão na área médica. Depois de alguns meses, percebemos que eu estava indo muito bem. Acabei me oficializando como diretor médico da operadora, atuando lá por pouco mais de um ano.

O senhor desenvolveu outras atividades nessa época de residência, de doutorado e de mestrado?

Sim. Durante a residência médica nos hospitais e no período de gestão na operadora, atuei em outras funções, incluindo na área do futebol e no setor público. Fui médico do Athletico Paranaense por seis anos. Minha primeira viagem de avião foi como médico do clube, em um jogo do Athletico contra o Bahia, em Salvador. Tinha apenas 24 anos naquela época. Além disso, fui médico do Corpo de Bombeiros nesse período, o que me propiciou também uma experiência incrível no atendimento médico. Essas duas atividades profissionais diferentes me deram expertise importante, afinal, trabalhei com atletas de alta performance e com atendimentos de pessoas em acidentes, atropelamentos e situações diversas. Isso ajudou demais no trabalho de gestão na área médica.

O que ocorreu na sequência?

Em 1994, a operadora precisou da atuação de um diretor médico em Brasília e a direção optou por me nomear para o cargo. Fui de mala e cuia, sem conhecer a cidade e as pessoas. Foi um desafio novo. Além de sair do cargo de diretor comercial da operadora no Paraná, deixei as atividades no Corpo de Bombeiros e no Athletico Paranaense, que se tornou meu time do coração, onde trabalhei e convivi com grandes nomes do futebol, como os jogadores Paulo Rink e Oséas e o treinador Pepe, dentre outros. Permaneci como diretor médico da operadora em Brasília por mais de duas décadas. Até 2016, atuei em Brasília, totalizando 22 anos. Nesse período, formei minha família. Até hoje, os meus três filhos moram na capital federal. Minha filha mais velha, por exemplo, é médica radiologista intervencionista, a filha do meio é advogada e o filho mais novo é advogado e piloto de automobilismo pela Stock Car. Atualmente, eu divido minhas atividades entre Brasília e Campinas.

Conte um pouco sobre sua participação na fundação da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp).

Enquanto atuava pela operadora, eu e um grupo de médicos de diversas partes do Brasil nos reunimos, em 2001, e fundamos a Anahp, que congrega os principais hospitais do País. No início, eram 25 entidades associadas e hoje já são mais de 100 hospitais. A associação está com mais de 20 anos de atuação e é extremamente importante no contexto da saúde suplementar. Essa entidade é sempre ouvida em assuntos delicados do País nessa área. Conta com um corpo de profissionais importantes da área médica de todo o Brasil, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Pernambuco e outros Estados. Inicialmente, a sede era em Brasília e hoje está em São Paulo, mantendo um escritório na capital federal.

Como foi a sua vinda para o Hospital Vera Cruz em Campinas?

Antes de vir para Campinas, no ano de 2017, ajudei a consolidar, em Brasília, uma plataforma com hospitais oftalmológicos de altíssimo nível em todo o País para a operadora, mesmo não estando mais ligado oficialmente à empresa. Somente em 2018, cheguei a Campinas na rede do Hospital Vera Cruz porque fui convidado pela Hospital Care, holding administradora de serviços de saúde, gerida pelos fundos Abaporu (Elie Horn/Cyrela) e Crescera (ex-Grupo Bozano). A Hospital Care faz a gestão da rede de hospitais do Vera Cruz. Com isso, assumi como diretor-presidente do Hub Campinas, no final de 2018. Antes, entre maio e outubro de 2018, fiz um trabalho de consultoria na rede de hospitais do Vera Cruz e em novembro assumi a presidência. Fiquei nessa função por três anos, até o final de 2021, onde me senti muito honrado por ter desenvolvido um trabalho de relevância, com a ajuda de profissionais de alto nível e muito gabaritados. De lá para cá, o Hub Campinas vem crescendo de maneira estratégica, apoiando-se em um processo de governança bastante interessante e efetivo. A nossa gestão reforçou a cultura organizacional, visando o estreitamento com operadoras, médicos, colaboradores, a sociedade de Campinas e região. Atuei naquilo que gosto muito de fazer, que é desenvolver pessoas.

Nestes três anos à frente da rede Vera Cruz, quais trabalhos destacaria? 

Foram três anos de muita evolução e expansão, incluindo os ganhos no período de pandemia da covid-19. Hoje, o Hub Campinas reúne o Vera Cruz Hospital, o Vera Cruz Casa de Saúde, o Vera Cruz Medicina Diagnóstica, o Vera Cruz Medicina Laboratorial e Oftalmologia, e o Vera Cruz Fundação Roberto Rocha Brito. Mais unidades avançadas foram incorporadas à rede em outras cidades como o Vera Cruz Centro Médico São Camilo, em Indaiatuba, e o Vera Cruz Medicina Laboratorial, em Sumaré, que oferece um serviço diferenciado. O time de profissionais do Vera Cruz possibilitou toda essa expansão em três anos, incluindo a grande atuação do Vera Cruz Santa Casa, que foi consolidada em 2019 e, depois, foi fundamental no período de pandemia da covid-19, que teve início em março de 2020. A Casa de Saúde foi decisiva no momento da pandemia, pois foi transformada em centro exclusivo para o tratamento da covid-19. Tivemos resultados excepcionais e assistenciais muito bons. A partir do momento que a equipe só tratava casos de covid-19, a curva de aprendizado aumentou bastante. Os profissionais viam casos complexos a cada dia e todo o esforço serviu como um grande aprendizado, que elevou o nível de qualidade na área médica. Médicos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas deram um show de atendimento. Ao mesmo tempo, as outras unidades do Vera Cruz ficaram dedicadas a outras patologias, desde câncer, cardiologia, maternidade, neurologia e outras para manter a saúde da população. O corpo de profissionais do Hub Vera Cruz é brilhante. O Hospital Care tem dado todo o suporte e tenho muito orgulho de ter trabalhado nessa grande equipe. Os indicadores assistenciais de atendimento à covid-19 na Casa de Saúde, por exemplo, são comparáveis a níveis internacionais, seja de tempo médico, internação em UTI, resolutividade e sempre apresentou índices baixíssimos de letalidade quando comparados a outros serviços.

O Hub Vera Cruz estava, antes da pandemia, com um projeto na área de tratamento para o câncer. O senhor tem conhecimento em que fase está esse projeto para Campinas?

É um projeto de instalação de um Câncer Center que está ainda em estudo. A proposta é que seja instalado em frente ao hospital, na Rua 11 de agosto. Quando eu ainda estava na presidência, no final do ano passado, o Hub do Vera Cruz estava elaborando o plano de negócios e a meta era montar um Centro de Referência de Câncer. A atual direção do Vera Cruz deve estar com o projeto na fase final, mas não tenho mais detalhes de quando poderá ser colocado em prática, pois não estou mais no hospital. Porém, é um projeto que é visto com muito carinho pelo Hub do Vera Cruz e, em breve, deverá ser implantado. O objetivo, a vontade, era viabilizar o projeto. Será muito importante para a cidade e para a região. Mesmo com grandes centros de tratamento existentes em Campinas, como o COC, o Centro Boldrini, o Centro Corsini, dentre outros, esse Câncer Center do Vera Cruz deverá contribuir muito no tratamento, voltado à internação exclusiva de pacientes oncológicos e pronto-socorro exclusivo para os pacientes de câncer. Será um trabalho de segmentação do tratamento de portadores do câncer.

Como analisa o setor da saúde neste ano de 2022? Quais seus planos?

Será um ano extremamente promissor para a saúde. Iniciei um projeto de consultoria estratégica e gestão de negócios da área da saúde. Como tive a oportunidade de sentar em diversas cadeiras e ver as várias dores de cada segmento da saúde, esse trabalho poderá contribuir bastante em ações estratégicas e em gestão. Sei das dores do diretor comercial de planos de saúde e sei das dores do diretor comercial de hospitais. Às vezes, essas dores são antagonistas, são conflituosas. O que é bom para um, às vezes, não é bom para o outro. Além disso, fui médico cirurgião, com a barriga no balcão de atendimento, e consigo ter uma visão mais ampla do setor de saúde, tanto como médico, como paciente, como gestor da fonte pagadora, gestor do prestador de serviços e outras formas de atuação que movem o setor. Essa bagagem que carrego me permite alçar alguns voos na área de consultoria estratégica e de negócios em saúde. A equipe de consultoria que montei já iniciou neste ano um trabalho, por exemplo, com a AC Camargo, que é um grande Centro de Câncer no País e no mundo. Estamos iniciando também outros projetos de consultoria, por exemplo, com empresas da indústria farmacêutica. Essas empresas necessitam também ter essa visão do outro lado. Outros projetos devem ser iniciados com empresas fabricantes de equipamentos hospitalares, operadoras de planos de saúde, hospitais, empresas de emergência médica, centros clínicos, dentre outros. Temos um portfólio bom que poderá ajudar muito nesse processo de expansão previsto para a área da saúde. A consultoria é fundamental para que todo o segmento não cometa deslizes nos negócios em suas ações, planos, programas e projetos.

Como avalia a expansão visível na região do Botafogo, em Campinas, com a instalação do complexo hospitalar da Rede D'Or, que está construindo o Hospital São Luiz, na Avenida Andrade Neves, com Avenida Barão de Itapura? O senhor tem conversado com os gestores da rede?

Tenho tido conversas com o presidente da rede e com o diretor de operações para saber como está caminhando o projeto. Soube que a ideia é que a inauguração ocorra entre março e maio de 2023. Construção de hospital pode ter algum tipo de atraso, porém a expectativa é ter esse complexo inaugurado no primeiro semestre do ano que vem. Será muito importante para Campinas e região. O município está crescendo muito nesse setor e a cidade já conta com hospitais maravilhosos, como o Vera Cruz, a Casa de Saúde, Beneficência Portuguesa, Centro Médico de Barão Geraldo, Madre Theodora, Hospital da PUC, HC da Unicamp, Mário Gatti, Ouro Verde, além da Maternidade de Campinas, onde nascem mil nenês por mês. O complexo da rede D'Or, com o novo Hospital São Luiz em Campinas, vai agregar ainda mais à vocação da cidade para a área da saúde. A população será agraciada com mais qualidade no atendimento médico. Vejo que muitos pacientes ainda vão a São Paulo para alguns tipos de tratamento e todos perdem com isso, desde as pessoas da cidade até a geração de impostos para o município. O novo hospital será um ganho enorme para a saúde.

Campinas já pode ser considerada como polo de saúde?

Sim. Eu não tenho dúvida. Campinas já é um polo fantástico para a área da saúde e é evidente a tendência de ampliação de seu potencial. Além dessa estrutura de atendimento em hospitais e clínicas já mencionada, Campinas tem instituições de ensino maravilhosas, como Unicamp, PUC e São Leopoldo Mandic, dentre outras. São universidades públicas e privadas na área da saúde de altíssimo nível. Essas unidades formam profissionais de ponta, desde médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, cardiologistas, nutricionistas, pneumos, endócrinos, oncologistas e oftalmos, dentre profissionais de outras áreas. A cidade conta também com estudiosos de tecnologias de ponta e inovações, que auxiliam no desenvolvimento de soluções e pesquisas para a área da saúde. O principal a cidade já tem, que são as pessoas, os cérebros. Quanto mais estrutura for criada para que esses profissionais atuem, será melhor para Campinas e região. Por isso, o Hospital São Luiz vai ajudar muito nesse processo, assim como a vinda de outras instituições. No evento realizado em Campinas nesta semana, pelo Instituto Coalizão Saúde, por exemplo, ficou comprovado que Campinas já é um polo de saúde e que deve continuar se expandindo nos próximos anos. Campinas tem também a vantagem de sua localização privilegiada e de sua capacidade logística, com rodovias qualificadas e o Aeroporto de Viracopos, permitindo um desenvolvimento fantástico. A estrutura ampliada vai garantir capacidade para atender pessoas não só de Campinas e região, mas também de todo o País e até do exterior. Excelência profissional para isso, Campinas já tem. Sem dúvida, o município será o principal Hub de saúde no País.

Comente um pouco também sobre a possibilidade de atuação do Hospital Israelita Albert Einsten em Campinas.

O Einsten está sempre prospectando ir para regiões que sejam promissoras e Campinas, com certeza, deve estar no radar da instituição. Recentemente, o Einsten abriu um projeto em Goiânia, onde começou com gestão e hoje tem um hospital. Está dentro do radar do Einsten vir para Campinas com uma unidade de atendimento. Não sei em que momento isso poderá ocorrer, mas já existem conversações sobre a implementação da telemedicina do hospital na cidade, por meio de convênio com a Prefeitura de Campinas. A cidade está sempre sendo sondada pelos grandes grupos, pois apresenta uma riqueza e um Produto Interno Bruto (PIB) elevado. É sondada não só pela área de saúde, mas também outras áreas, que olham para Campinas com muito carinho.

Campinas está surfando bem na onda? É a bola da vez?

Campinas e toda a região estão crescendo muito. É evidente a expansão também nas cidades vizinhas, como Indaiatuba, Hortolândia, Sumaré, Jaguariúna e outros municípios. A pujança é muito forte e podemos ver que muitos profissionais que iam trabalhar em São Paulo estão preferindo ficar em Campinas ou região. Com o trabalho home-office, pessoas que estão em empresas da Capital, mas moram na região, acabam também buscando os atendimentos médicos na região quando ficam adoecidas. A demanda vai aumentar, pois muitos profissionais estão optando por ficar na região. Isso acaba ampliando também a abertura de novos planos de saúde, porque a inauguração de empresas é crescente, o que gera mais empregos e mais profissionais precisando de planos de saúde que são oferecidos por essas empresas. Indústrias de equipamentos para hospitais e clínicas e as empresas do setor farmacêutico buscam também a logística e a boa estrutura que Campinas oferece. Portanto, sem dúvida nenhuma, Campinas será nos próximos cinco anos o principal polo de saúde do Brasil, principalmente por reunir as grandes mentes e cérebros do setor.

Fale um pouco também sobre o que vem fazendo o Instituto Coalizão Saúde e sua contribuição nesse processo de expansão em Campinas e região para a saúde.

O Coalizão Saúde, que reúne entidades e associações que circulam no meio da saúde, tem feito um grande trabalho em vários municípios. Busca o desenvolvimento do setor e do mercado para a área da saúde e, com certeza, a vinda para Campinas deverá trazer grandes resultados. A parceria do Einsten com a Prefeitura de Campinas para implantar a telemedicina na rede pública da cidade é uma sementinha que já foi plantada nesse evento e poderá resultar em bons frutos. Outras situações poderão ser desencadeadas como a instalação de indústrias de equipamentos hospitalares e de empresas do setor farmacêutico. O Coalizão prospecta as regiões férteis e chama os associados para indicar e orientar sobre o potencial de cada cidade. Por isso, Campinas deverá ser sondada também por outras instituições, consolidando-se como grande referência na área e tornando-se o principal polo de saúde do País.

Fora de sua atuação na saúde, quais são as atividades que desenvolve nas horas de descanso?

Antigamente, jogava futebol, mas atualmente apenas brinco em campo. Quando me perguntam se eu jogo de lateral no futebol, digo que eu jogo de teimoso. Tive um problema no quadril e estou um tempo sem jogar. Nas horas vagas, gosto de ir para a cozinha. Gosto de gastronomia. Faço sempre um churrasquinho, paella valenciana, moqueca e pratos de massa em geral. Porém, preparar carnes é o lazer preferido, influenciado pela origem no Sul do País. É uma terapia, que serve também para reunir amigos. Viajar é outra paixão de minha vida.

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