população assustada

Campinas registra queda do movimento nos terminais

O movimento nos terminais de ônibus em Campinas caiu consideravelmente na manhã desta terça-feira (29), após os atos de vandalismos na noite anterior

Alenita Ramirez
29/05/2018 às 12:47.
Atualizado em 28/04/2022 às 10:30
  (Leandro Torres/AAN)

(Leandro Torres/AAN)

O movimento nos terminais de ônibus em Campinas caiu consideravelmente na manhã desta terça-feira (29), após os atos de vandalismos na noite anterior. Com medo de ficar a pé ou de novos ataques, muitos passageiros decidiram ficar em casa. Além disso, o que também contribuiu para baixo fluxo, foi a suspensão das aulas pela rede municipal, algumas escolas estaduais e as universidades até amanhã. Como medida de segurança, segunda-feira (28) á noite, o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano e Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas (Setcamp) foi obrigado a recolher os veículos, mas ontem já estavam circulando normalmente. A medida foi tomada na mesma tarde em que as empresas haviam anunciado o aumento de circulação da frota, saltando de 50% para 75% de sua capacidade. Desde a semana passada, tanto o Setcamp como a Empesa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) vêm tomando medidas operacionais emergenciais para minimizar os impactos da falta de diesel nos ônibus, em virtude da greve nacional dos caminhoneiros que entrou no nono dia nesta terça-feira (29). Inicialmente, a circulação da frota, nos horários de pico, foi reduzida em 40%. Desde quinta-feira passada, Campinas opera com a metade da frota nas ruas. Em Campinas, a frota do transporte público, incluindo a reserva, totaliza 1,2 mil ônibus. São 205 linhas que realizam um total de quase 22 mil viagens por dia. O sistema tem uma média mensal de 14 milhões de passageiros. Desde sexta-feira, após a Prefeitura decretar situação de emergência, as empresas de transportes urbano conseguiram carregar as carretas com combustível. Elas estavam sendo escoltadas pelo 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) e Guarda Municipal (GM) desde a Refinaria Replan. A operação do transporte do combustível, para serviços essenciais, seguiu nesta terça, para garantia dos serviços essenciais à população, como transporte público, segurança, coleta de lixo e ambulâncias. "Estamos realizando um grande esforço para, além de não desassistir a população, propiciar uma maior oferta de ônibus e horários, no pico da manhã e da tarde. Notamos um aumento no número de passageiros na segunda (28 de maio), talvez em função do aumento da escassez de combustível para os veículos convencionais. E estamos torcendo para que o impasse da greve dos caminhoneiros e o desabastecimento tenham uma rápida solução", disse o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, via assessoria de imprensa.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Correio Popular© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por