Vacinação contra covid-19 faz parte do calendário de rotina de crianças de 6 meses a 4 anos, idosos e gestantes; também devem receber a dose pessoas que fazem parte dos grupos prioritários (Kamá Ribeiro)
A Secretaria Municipal de Saúde retoma amanhã, sexta-feira, a vacinação contra a covid-19 para todas as faixas etárias do público-alvo, uma vez que recebeu nova remessa de vacinas contra a doença. Desde segunda-feira, dia 10, os centros de saúde estão com doses apenas para crianças de 6 meses a 4 anos.
São cinco anos desde o início da pandemia de covid-19 que atingiu o Brasil e o mundo, matando milhões de pessoas. Somente em Campinas, de 2020 até agora, foram 318.880 pessoas infectadas e 5.683 óbitos. Em 2025 a cidade já contabiliza 1.772 casos da doença, com 15 mortes, de acordo com o Painel Interativo Covid-19 da Secretaria Municipal de Saúde.
Para suprir a falta de doses da vacina para pessoas acima de 4 anos, o município recebeu 5,2 mil doses da Moderna, que está atualizada com a cepa JN.1 e pode ser aplicada em todas as faixas etárias.
O Ministério da Saúde é responsável por fornecer as vacinas aos estados para distribuição aos municípios. A Secretaria de Saúde informou em nota que mantém diálogo permanente com os dois governos a fim de manter o abastecimento regular de todos os imunizantes.
Considerando-se que o estoque de doses para covid-19 é limitado neste momento e a procura é dinâmica, a Secretaria de Saúde orienta a população a conferir a disponibilidade, por centro de saúde, acessando o endereço eletrônico https://remedios.campinas.sp.gov.br.
A vacinação contra covid-19 faz parte do calendário de rotina de crianças de 6 meses a 4 anos, idosos e gestantes. Também devem receber a dose pessoas que fazem parte dos grupos prioritários (com maior vulnerabilidade ou condição que aumenta o risco para formas graves da doença).
Fazem parte do grupo os maiores de 60 anos e imunocomprometidos (uma dose a cada 6 meses); gestante (uma dose em qualquer fase da gestação - se não receber durante a gravidez, poderá receber uma dose no puerpério); pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI) e seus trabalhadores (dose anual); indígenas (dose anual); ribeirinhos (dose anual); quilombolas (dose anual); puérperas (dose anual); trabalhadores da saúde (dose anual); pessoas com deficiência permanente (dose anual); pessoas com comorbidades (dose anual); pessoas privadas de liberdade (maiores de 18 anos; dose anual); funcionários do sistema de privação de liberdade (dose anual); adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas (dose anual); e pessoas em situação de rua (dose anual).
Com objetivo de identificar eventual mudança no contexto epidemiológico, a Secretaria de Saúde de Campinas afirmou que mantém monitoramento permanente sobre os casos confirmados de covid-19.
“Neste contexto, é importante reforçar a importância da adoção de um conjunto de medidas para prevenção e controle pela população, que devem ser utilizadas de forma integrada e incluem: busca por atendimento médico em caso de suspeita (presença de sintomas gripais) e realização de testagem nos centros de saúde (CSs), isolamento dos casos confirmados, uso de máscaras em caso de sintomas ou suspeita, etiqueta respiratória principalmente em ambientes fechados com aglomerações, evitar contato com grupos de risco na vigência de sinais e sintomas da doença, higienização das mãos com álcool 70% ou água e sabão, além de ações para limpeza e desinfecção de ambientes”, destacou a Pasta.
A DOENÇA
A covid-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus Sars-CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global. O Sars-CoV-2 é um betacoronavírus descoberto em amostras de lavado broncoalveolar obtidas de pacientes com pneumonia de causa desconhecida na cidade de Wuhan, província de Hubei, China, em dezembro de 2019. Pertence ao subgênero Sarbecovírus da família Coronaviridae e é o sétimo coronavírus conhecido a infectar seres humanos. A informação é do Ministério da Saúde.
A infecção pode ser assintomática ou ter manifestações leves, moderadas, graves e críticas. Os sinais e sintomas mais comuns incluem: febre ou calafrios, tosse, fadiga, anorexia, dispneia, mialgia e dor de cabeça. No entanto, outros sintomas são não específicos, como dor de garganta, congestão nasal ou coriza e dor de cabeça.
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