CONTRA POSTES

Campinas no topo em ranking de colisões

Os dados compreendem os 234 municípios e 4,4 milhões de consumidores atendidos pela empresa no interior do Estado de São Paulo

Agência Anhanguera
22/05/2018 às 11:10.
Atualizado em 28/04/2022 às 09:35
Campinas no topo em ranking de colisões (Divulgação)

Campinas no topo em ranking de colisões (Divulgação)

Campinas lidera o ranking do número de colisões contra postes registrados de janeiro de 2017 até abril deste ano. Segundo levantamento da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), ocorreram 324 acidentes no período, números que superam Piracicaba e Ribeirão Preto, que aparecem em segundo e terceiro lugar, respectivamente, com 171 e 167 ocorrências. Os dados compreendem os 234 municípios e 4,4 milhões de consumidores atendidos pela empresa no interior do Estado de São Paulo.  As três cidades líderes contabilizam juntas 662 incidentes, que representam 22,4% dos 2.960 ocorridos em toda a área de concessão nos últimos 16 meses. Marcos Victor Lopes, gerente de Saúde e Segurança da CPFL Energia, ressalta que os dados são "um reflexo da alta imprudência nas vias. A intenção da CPFL Paulista é alertar a população, não somente para os danos à rede elétrica, mas também à segurança da própria vida e a de terceiros". Considerando apenas os registros de janeiro a dezembro de 2017, as estatísticas apuradas pela área operacional da distribuidora mostram crescimento de 5% no número de acidentes na comparação com 2016. Nas 234 cidades atendidas, foram 2.251 colisões contra postes nesse período, contra 2.140 em 2016. Vale destacar ainda que, apenas nos quatro primeiros meses de 2018, já foram contabilizadas 709 ocorrências, uma média de seis acidentes por dia. Em 2016, Campinas teve 320 ocorrências, enquanto Piracicaba e Ribeirão Preto totalizaram 115 cada. Além de riscos para os ocupantes dos veículos, os acidentes também refletem em problemas para a população em geral, pois implicam em falta de energia elétrica. Devido as ocorrências, 506, 4 mil clientes ficaram sem energia durante um total de 4,7 mil horas somente no ano passado, resultando em uma média de 6h14 por ocorrência registrada pela companhia.

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