TECNOLOGIA

Campinas ganha 1ª aceleradora de TI nesta quinta

Ela será a única do País a contar com apoio de prefeitura; projeto visa apoiar empresas iniciantes

Maria Teresa Costa
14/03/2013 às 11:49.
Atualizado em 26/04/2022 às 00:43
Em 2003 um ataque com proporções semelhantes foi deflagrado no prédio com integrantes da ONU (France Press)

Em 2003 um ataque com proporções semelhantes foi deflagrado no prédio com integrantes da ONU (France Press)

A Prefeitura de Campinas, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e o Núcleo Softex anunciam nesta quinta-feira (14) a implantação da primeira aceleradora de empresas do País, que terá apoio municipal.

O projeto visa apoiar empresas iniciantes de produção de software e de serviços de tecnologia da informação, estimulando o empreendedorismo, a ampliação da base tecnológica, a consolidação de ecossistemas digitais e o surgimento de um ambiente favorável à pesquisa.

As aceleradoras existentes no País, em geral, têm apoio do governo federal ou estadual. A aceleradora de Campinas, que será operada pelo Núcleo Softex, vai selecionar dez empresas iniciantes - chamadas start-ups - que receberão toda a assessoria para se desenvolverem.

Assim como o programa nacional, o TI Maior, lançado pela presidente Dilma Rousseff (PT) no ano passado, Prefeitura e Softex irão unir esforços para acelerar dez star-ups, direcionadas para o chamado ecossistema digital, que envolve cadeias de valor consideradas estratégicas na economia.

As cadeias escolhidas por Campinas serão divulgadas hoje. A aceleradora de empresas funciona como incubadora física ou à distância e pretende estimular empreendimentos a partir da captação de recursos e aproximação com o mercado, buscando melhorar a estrutura de comercialização e inserção do empreendedor em rede de contatos, propiciando a consolidação do negócio de forma mais acelerada.

A aproximação de mercado é uma das funções mais importantes e, se for necessário, deve-se contratar recursos humanos para realizar a interface entre a empresa e determinados setores.

Mas uma aceleradora é diferente de uma incubadora. Incubadoras buscam apoiar pequenas empresas de acordo com alguma diretiva governamental ou regional, por exemplo, incentivando projetos de biotecnologia devido à proximidade de algum centro de pesquisa nessa área, ou fomentar a indústria de telecomunicações em uma região que precisa de expansão nesse setor.

Já as aceleradoras são focadas não em uma necessidade prévia, mas sim em empresas que tenham o potencial para crescerem muito rápido. Justamente por isso, as aceleradoras buscam as start-ups escaláveis (e não somente uma pequena empresa promissora).

Em geral, os projetos de aceleradoras exigem que o empreendedor inscreva seu projeto, que necessariamente precisa estar em andamento. A aceleradora seleciona as start-ups que mais se adequam ao perfil exigido e então é criado um projeto de aceleração personalizado para cada empresa.

Durante um período de 3 a 6 meses,cada start-up terá seu modelo de negócio e operação otimizados usando a metodologia da aceleradora. Ao longo desse tempo, mentores e investidores avaliam o progresso da start-up através de reuniões e video-conferências.Se necessário,são feitos investimentos pontuais nos itens mais críticos para a start-up. Em troca, a start-up oferece um percentual para a Aceleradora.

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