BALANÇO DA SETEC

Campinas encerra 2020 com 6.543 sepultamentos

A cidade, portanto, encerra o ano com um aumento de 6,35% de sepultamentos em relação ao ano anterior

Daniel de Camargo
daniel.camargo@rac.com.br
31/12/2020 às 12:47.
Atualizado em 22/03/2022 às 14:10

(Wagner Souza/AAN)

Campinas vai encerrar 2020 com, pelo menos, 416 sepultamentos a mais do que em 2019. Segundo um balanço dos Serviços Técnicos Gerais (Setec) divulgado nesta quarta-feira (30), pelo prefeito Jonas Donizette (PSB), entre 1º de janeiro e a última terça-feira (29), houve 6.543 enterros na cidade, ante 6.127 realizados no ano passado todo – um aumento de 6,35%.

Com o registro de mais três mortes por Covid-19 informadas ontem, Campinas totalizou 1.466 óbitos pela doença desde o início da pandemia, em março, número superior aos sepultamentos acrescidos na comparação do ano passado para este. Presidente da Rede Mário Gatti, Marcos Pimenta explicou que a maioria das vítimas fatais do novo coronavírus tinham enfermidades pré-existentes - as chamadas comorbidades. havendo concomitância de doenças, se constatado Covid-19, esclareceu que a causa da morte deve ser atribuída ao vírus por diretrizes do Ministério da Saúde. No caso, o coronavírus – ou suas complicações – foram o principal motivo e o outro mal é classificado como segunda patologia.

O secretário de Saúde, Carmino de Souza, acrescentou que as mortes por acidentes de trânsito e crimes podem ter tido redução devido ao menor fluxo de pessoas nas ruas por causa das medidas de isolamento social. Disse que, finalizando este ano, a Vigilância em Saúde deve desenvolver um estudo sobre isso, análise que julga importante.

Afirmou ainda que não houve sazonalidade da doença respiratório da infância ou mortes por H1N1. “Vamos lembrar que, em 2019, a mortalidade por H1N1 no hemisfério norte foi enorme. A crise na Saúde já estava instalada no hemisfério norte antes da Covid. Muita gente morreu de H1N1”, ressaltou. Além disso, pontuou, houve apenas um óbito por dengue, sendo que a expectativa era de um ano difícil para essa doença viral.

Jonas comemorou que, ao contrário de outras cidades grandes do País, o serviço funerário de Campinas não sofreu colapso. Contudo, informou que a receita da Setec, que é permissionário do solo público, caiu em decorrência da quarentena e que foi preciso socorrer a autarquia para que não houvesse aumento para as famílias enlutadas.

De acordo com o prefeito, os aportes totalizam R$ 5 milhões. Só em dezembro, foram R$ 900 mil para completar a folha de pagamento. Jonas falou que apesar do aumento no número de sepultamentos, renegociações com fornecedores possibilitaram uma economia de mais de R$ 1 milhão com despesas funerárias.

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