PRECAUÇÃO

Campinas de volta à fase amarela

Decisão anunciada pelo Estado e ratificada pela Prefeitura flexibiliza abertura do comércio e serviços

Da Redação
08/02/2021 às 13:01.
Atualizado em 22/03/2022 às 05:13
Com a flexibiliza??o, com?rcio e servi?os funcionam entre 6h e 22h, dsde que expediente n?o ultrapasse 12h (Importação)

Com a flexibiliza??o, com?rcio e servi?os funcionam entre 6h e 22h, dsde que expediente n?o ultrapasse 12h (Importação)

Campinas avança, desde o último sábado (6), para a fase amarela do Plano São Paulo, e amplia o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de serviços. Com a nova reclassificação, anunciada ontem pelo governador João Doria e confirmada pelo prefeito Dário Saadi, as lojas, shoppings, academias, salões de beleza, cinemas, teatros, escritórios e parques estaduais podem permanecer abertos durante doze horas por dia, limitadas à faixa das 6h às 22h. Até ontem, o expediente permitido era de oito horas diárias. Os restaurantes e bares podem reabrir as portas para atendimento presencial dos clientes, com limite de ocupação de 40% da capacidade.

São seis as regiões do Estado que voltam hoje à fase amarela: Campinas, Grande São Paulo, Araçatuba, Baixada Santista, Presidente Prudente e Registro. As regiões de Barretos, Marília, Ribeirão Preto e Taubaté passam para a etapa laranja. "Com a queda do número de internações hospitalares pela terceira semana consecutiva e abertura de novos leitos, recomendamos a prefeitos e prefeitas que tenham cuidado e zelo e sigam a orientação do Estado", afirmou Doria.

Patrícia Ellen, secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, informou que houve melhora nos indicadores de 10 regiões. "Todos os serviços que podiam funcionar na fase laranja podem funcionar na amarela, mas ganhando duas horas, funcionando até 22 horas. Cada gestor pode organizar para funcionar doze horas. Depois das 22 horas, somente serviços essenciais podem funcionar ", indicou.

À tarde, durante transmissão ao vivo, o prefeito Dário Saadi atribuiu a mudança de fase ao trabalho que a região de Campinas tem feito. "Passamos para a nova classificação feita pelo Estado e agora entramos na fase amarela, que tem uma flexibilização maior no funcionamento dos estabelecimentos de diferentes áreas", disse o prefeito. "A reclassificação é fruto do trabalho feito em toda a região, mas ressalto, em especial, o trabalho feito em Campinas com a ampliação de leitos de UTI Covid", completou.

Do início de janeiro até agora, Campinas passou de 74 para 107 leitos de UTI exclusivos para pacientes com coronavírus. O prefeito anunciou, ainda, que caso seja necessário, haverá ampliação nos leitos de enfermaria, que serão abertos na UPA Anchieta Metropolitana. O decreto municipal com as novas regras será publicado hoje no Diário Oficial e entra em vigência imediatamente. "Campinas foi requalificada em uma fase mais flexível, o que altera o funcionamento de grande parte dos estabelecimentos. Estamos nos pautando na nota oficial emitida pelo governo do Estado, porém, caso haja alguma divergência após a publicação do decreto estadual, faremos as devidas adequações", disse o secretário municipal de Justiça, Peter Panutto.

Permissões e proibições

Os restaurantes podem permanecer abertos até às 22 horas, no limite de dez horas por dia. Os bares devem fechar às 20h. Em Campinas, esses estabelecimentos têm ainda duas horas a mais para que os clientes possam terminar as refeições.

Porém, a venda de bebidas alcoólicas continua proibida a partir das 20 horas não só nos bares, mas em restaurantes e lojas de conveniência. Somente na fase verde, a mais branda, é que essa comercialização voltará a ser feita sem as restrições atuais.

Com o retorno à fase amarela, também passa a ser permitida a ocupação de 40% das academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e parques públicos.Eventos que geram aglomerações, como festas e shows, continuam proibidos. 

As idas e vindas nas fases do Plano São Paulo são criticadas pela comerciante Lariane Zangirolami. "Essa incerteza, de abertura de loja, de fechamento de loja, está cada dia mais difícil, nos deixa muito confusos”, afirma.

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