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Campinas confirma mais três mortes por dengue; são 4 óbitos em 2022

Entre 1º de janeiro e 13 de junho deste ano, foram registrados 8.561 casos de dengue

Do Correio.com
15/06/2022 às 13:09.
Atualizado em 15/06/2022 às 15:40
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos (Reuters/ Paulo Whitaker)

Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos (Reuters/ Paulo Whitaker)

A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou nesta terça-feira (14) mais três mortes por dengue. Com os novos dados, a cidade passa a contar com quatro óbitos pela doença. 

Entre 1º de janeiro e 13 de junho deste ano, foram registrados 8.561 casos de dengue. No mesmo período foram confirmados nove casos de chikungunya (seis importados e três autóctones). Até o momento, não houve registro de casos de zika.

Vítimas

  • Homem de 84 anos, morador da região Sul, a morte foi em 5 de abril em um hospital da rede privada
  • Homem de 41 anos, da região Norte, que morreu em 24 de abril em outro município
  • Homem de 77 anos, da região LesteTerceira, morte foi em 30 de abril, na rede privada

Regiões
 
A região Sul é a que mais tem casos de dengue, com 1.962 registros. Na sequência estão as regiões Norte, Noroeste e Leste, com 1.954, 1.701 e 1.462 casos, respectivamente. A Sudoeste tem 1.396 confirmações.
 
Prevenção e sintomas
 
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.

Os sintomas da dengue são febre alta, dores nas articulações, nos músculos, atrás dos olhos, dor de cabeça, náuseas, perda de apetite, manchas avermelhadas, entre outros.

Cuidados

A Prefeitura de Campinas afirma que segue trabalhando de forma ininterrupta no combate contra doenças causadas por mosquitos. De 1º de janeiro de 2020 a 31 de maio deste ano, as equipes de saúde realizaram 1.443.677 visitas a imóveis para controle de criadouros. 

'No mesmo período, 415.732 construções localizadas em áreas de transmissões foram nebulizadas e 109.793 toneladas de resíduos foram recebidos nos ecopontos da cidade. Além disso, foram coletadas 54.166 toneladas de resíduos despejados irregularmente na cidade e 10.436 toneladas de resíduos foram recolhidas em ações cata-treco de janeiro de 2020 até 31 de maio de 2022", disse a prefeitura.

No comunicado, a administração pede que a população ajude no papel de prevenção, já que o levantamento do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa.

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