Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos (Reuters/ Paulo Whitaker)
A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou nesta terça-feira (14) mais três mortes por dengue. Com os novos dados, a cidade passa a contar com quatro óbitos pela doença.
Entre 1º de janeiro e 13 de junho deste ano, foram registrados 8.561 casos de dengue. No mesmo período foram confirmados nove casos de chikungunya (seis importados e três autóctones). Até o momento, não houve registro de casos de zika.
Vítimas
Regiões
A região Sul é a que mais tem casos de dengue, com 1.962 registros. Na sequência estão as regiões Norte, Noroeste e Leste, com 1.954, 1.701 e 1.462 casos, respectivamente. A Sudoeste tem 1.396 confirmações.
Prevenção e sintomas
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.
Os sintomas da dengue são febre alta, dores nas articulações, nos músculos, atrás dos olhos, dor de cabeça, náuseas, perda de apetite, manchas avermelhadas, entre outros.
Cuidados
A Prefeitura de Campinas afirma que segue trabalhando de forma ininterrupta no combate contra doenças causadas por mosquitos. De 1º de janeiro de 2020 a 31 de maio deste ano, as equipes de saúde realizaram 1.443.677 visitas a imóveis para controle de criadouros.
'No mesmo período, 415.732 construções localizadas em áreas de transmissões foram nebulizadas e 109.793 toneladas de resíduos foram recebidos nos ecopontos da cidade. Além disso, foram coletadas 54.166 toneladas de resíduos despejados irregularmente na cidade e 10.436 toneladas de resíduos foram recolhidas em ações cata-treco de janeiro de 2020 até 31 de maio de 2022", disse a prefeitura.
No comunicado, a administração pede que a população ajude no papel de prevenção, já que o levantamento do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa.