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Campinas adere ao programa Internet para Todos

Atualmente, segundo o prefeito Jonas Donizette (PSB), 60% da cidade tem conexão por banda larga. O programa vai garantir acesso em locais, como a área rural, que hoje não têm conectividade

Maria Teresa Costa
18/03/2018 às 11:05.
Atualizado em 23/04/2022 às 06:40
O prefeito Jonas Donizette (em pé) e o ministro Gilberto Kassab (ao lado, de camisa clara): sinal de internet vai chegar para os que ainda não têm (Luiz Granzotto/PMC)

O prefeito Jonas Donizette (em pé) e o ministro Gilberto Kassab (ao lado, de camisa clara): sinal de internet vai chegar para os que ainda não têm (Luiz Granzotto/PMC)

Campinas aderiu ontem ao programa federal Internet para Todos e ampliará a conectividade da cidade para toda a população. Atualmente, segundo o prefeito Jonas Donizette (PSB), 60% da cidade tem conexão por banda larga. O programa vai garantir acesso em locais, como a área rural, que hoje não têm conectividade. “É o maior programa de inclusão digital do País”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, durante cerimônia na Prefeitura, para a assinatura da adesão da cidade ao sistema. A velocidade da internet será “até 40 vezes superior ao que existe hoje”, segundo Kassab. Para o usuário, o preço será inferior ao cobrado atualmente, “na ordem de um terço”. O governo está cadastrando as empresas interessadas em participar do Internet para Todos, que levará todo o aparato de internet banda larga de forma gratuita a municípios brasileiros por meio de antenas que serão instaladas nas localidades por companhias prestadoras do serviço. O serviço de banda larga prestado não será gratuito a toda a população dos municípios atendidos, mas funcionará a preços reduzidos, porque muitas vezes a empresa tem um ônus grande para manter a infraestrutura. Independentemente disso, como as companhias terão garantias e isenções, poderão oferecer uma tarifa menor, disse o ministro. Local das antenas A Prefeitura fará o mapeamento das áreas onde não há conectividade para orientar a instalação das antenas. Para fazer a conexão, o governo investiu R$ 3 bilhões no Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), que tem vida útil de 18 anos. “A capacidade do SGDC é muito grande, 30% dela disponível ao nosso primeiro convênio, junto ao Ministério da Defesa, para monitorar 100% das nossas fronteiras. Isso significa melhor qualidade no enfrentamento do contrabando e do tráfico de drogas”, destacou o ministro. Além das prefeituras e das Forças Armadas, a capacidade do SGDC será distribuída por convênios do MCTIC com os ministérios da Educação (MEC) e da Saúde, para levar banda larga a espaços municipais, estaduais e federais. Assim, com a adesão, as escolas e unidades de saúde estarão todas conectadas à internet com banda larga. Segundo Kassab, mais de 3 mil cidades já aderiram ao Internet para Todos, programa que beneficiará 53 milhões de pessoas. Para ingressar no programa, as prefeituras têm que se cadastrar e oferecer um terreno para a instalação da antena, fornecida gratuitamente pelo governo federal. Cada município deve garantir, ainda, a segurança do equipamento e o custo da energia da transmissão do sinal. As despesas com energia elétrica serão de responsabilidade dos municípios, mas os custos com instalação serão cobertos pelo governo federal. “O custo para as prefeituras é zero. O governo federal que chega lá, coloca a antena, que tem uma conectividade no raio mínimo de 1,5km, e imediatamente a conectividade está implantada”, explicou Kassab.

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