eleições municipais

Campanha de PSL à Câmara é a mais cara

Edison Ribeiro arrecadou R$ 163,4 mil e gastou R$ 122,9 mil e Cidão Santos obteve receitas de R$ 143,6 mil e contratou despesas de R$ 143,07 mil

Maria Teresa Costa
03/11/2020 às 07:54.
Atualizado em 27/03/2022 às 18:22
Câmara deve aprovar reajustes para salários (Cedoc/RAC)

Câmara deve aprovar reajustes para salários (Cedoc/RAC)

A campanha dos dois vereadores do PSL de Campinas à reeleição são as mais caras na comparação com os demais 26 parlamentares que tentarão mais quatro anos de mandato, segundo dados das prestações de contas publicadas pelo sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até ontem. Edison Ribeiro arrecadou R$ 163,4 mil e gastou R$ 122,9 mil e Cidão Santos obteve receitas de R$ 143,6 mil e contratou despesas de R$ 143,07 mil. Os 28 parlamentares que concorrem à reeleição somam uma arrecadação de R$ 1,3 milhão – 38,5% desse total vieram de pessoas físicas, seja pela transferência direta aos candidatos, ou por meio de financiamento coletivo, a chamada “vaquinha”. Outros 37,7% vieram do fundo eleitoral (recursos públicos) e 21,5% de recursos próprios. Os recursos arrecadados por Edison Ribeiro e Cidão Santos são maiores do que cinco candidatos a prefeito. Delegada Teresinha (PTB) declarou ter recebido R$ 17 mil, Edson Dorta (PCO) R$ 1 mil e Laura Leal (PSTU), R$ 21 mil enquanto Ahmed Tarique (PMN) e Rogério Parada (PRTB) que declaram ao TSE não terem recebido recursos. A menor receita, até agora, de R$ 2,7 mil, é do vereador Aurélio Cláudio (PDT), que declarou não ter contraído despesas. O dinheiro é de recursos próprios. O parlamentar teve o registro da candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral, por rejeição das contas no período em que presidiu a Câmara de Campinas. Além de Aurélio Cláudio, o vereador Campos Filho (Podemos) e Vinícius Gratti (PP) tiveram registro indeferido – Campos por contas rejeitadas e Gratti, por falta de documentos. Depois de Edison Ribeiro e Cidão Santos, as maiores receitas foram obtidas por Fernando Mendes (Republicanos), com R$ 140, 5 mil, e Mariana Conti (PSOL), com R$ 136,6 mil. Já as maiores despesas, depois dos dois parlamentares do PSL, são de Mariana Conti, de R$ 87,05 mil, seguido de Zé Carlos (PSB) com R$ 76,8 mil e Jorge Schneider (PL), 62,2 mil. O candidato que se mostrou mais eficiente em conseguir doações de pessoas físicas à campanha foi o vereador Luis Yabiku (PSB), que conseguiu R$ 62,8 mil, que correspondem a 80,3% do arrecadado por ele até agora. A maioria dos candidatos (20) declarou ao Tribunal Superior Eleitoral não ter recebido recursos dos partidos para suas campanhas. Em contrapartida, Edison Ribeiro (PSL) recebeu R$ 135 mil, Fernando Mendes, R$ 115 mil, Cidão Santos (PSL), R$ 100mil e Mariana Conti (PSOL), R$ 60,9 mil. O grande volume de recursos descarregado pelo PSL nas campanhas de seus candidatos em Campinas decorre do fato de o partido ter ficado com a segunda maior parcela do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), também conhecido como fundo eleitoral. Dos R$ 2 bilhões de recursos do Tesouro Nacional para financiar as campanhas em todo o País, o PT ficou com a maior parcela, de R$ 201,2 milhões, seguido do PSL, com R$ 199,4 milhões.

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