RELIGIÃO

Campanha da Fraternidade prega união para servir ao povo

A ideia é aprofundar, a partir do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade como serviço ao povo brasileiro, aponta a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

Da Agência Anhanguera de Notícias
18/02/2015 às 20:42.
Atualizado em 23/04/2022 às 19:09
O secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner: "Para sermos pessoas de fermento na massa" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner: "Para sermos pessoas de fermento na massa" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou ontem a Campanha da Fraternidade 2015. O tema escolhido este ano é Fraternidade: Igreja e Sociedade e o lema “Eu vim para servir”. A ideia é aprofundar, a partir do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade como serviço ao povo brasileiro. A campanha propõe ainda buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da Igreja de levar a palavra a cada pessoa. O secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, lembrou que o momento escolhido para o lançamento da campanha — o início da Quaresma — é considerado de extrema importância para a Igreja. “Sermos pessoas de fermento na massa. Esse é o desejo da campanha.” Durante a cerimônia, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, destacou o compromisso do governo com a emancipação dos pobres. “Defendemos os pobres, não a pobreza. Queremos que os pobres se libertem”, disse. “Queremos que as pessoas se tornem protagonistas, sujeitos de sua vida e de sua história.” Para a secretária executiva do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, pastora Romi Márcia Bencke, a campanha destaca a necessidade de promover o debate de valores éticos e também do papel missionário da Igreja. “O tema da campanha deste ano nos desafia para uma ética global de responsabilidades.” Por fim, o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcos Vinícius Furtado, defendeu medidas urgentes para a proteção e o acolhimento aos mais pobres e uma reforma política no País. “A luta por dignidade, justiça e igualdade é o elo que deve nos unir”, disse. (AAN)

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