O protesto nacional dos caminhoneiros, em frente a Replan, em Paulínia, acabou de ser encerrada, mas o grupo que ainda se encontra no local
Caminhoneiros decidem deixar Replan após assembleia (Matheus Pereira)
O protesto nacional dos caminhoneiros, em frente a Replan, em Paulínia, acabou de ser encerrada, mas o grupo que ainda se encontra no local, cerca de 300, deixará o Pátio Paulo Centro, a partir das 20h de hoje. Segundo um dos representantes do grupo, Alexandre Patrício, conhecido como Mão Branca, esse horário foi determinado pelos próprios caminhoneiros autônomos que estão no local desde o início do protesto. “Aqui estão apenas os guerreiros. Vamos fazer uma despedida antes de deixar esse local. A gente conseguiu o que queríamos, mas nossa luta era geral, para a população também”, comentou Mão Branca que avalia que o movimento não foi um fracasso, mas mostrou sua força. “Infelizmente a população não colaborou e vai continuar pagando caro por isso. De hoje em diante não vamos apoiar mais ninguém”, falou. A manifestação foi encerrada após pronunciamento do representante do movimento em Brasília, Chorão, por volta das 9h30. Logo pela manhã, o grupo que estava na Replan de caminhoneiros ligados a empresas começou a deixar o pátio. Segue até a noite, segundo Mão Branca, somente os caminhoneiros autônomos. “Eu cheguei há oito dias e seguiria pelo tempo que fosse necessário. Deixei família, tudo para trás para fortalecer o movimento. Infelizmente, as pessoas não aderiram”, disse uma caminhoneira que não quis ser identificada.