jardim esmeraldina

Camareira é presa por raptar bebê de 2 meses

Uma camareira de 41 anos foi presa em flagrante na madrugada de segunda-feira, em Campinas, acusada de raptar uma bebê de dois meses e meio

Da Agência Anhanguera
20/02/2019 às 07:44.
Atualizado em 04/04/2022 às 23:51

Uma camareira de 41 anos foi presa em flagrante na madrugada de segunda-feira, em Campinas, acusada de raptar uma bebê de dois meses e meio e também envenenar e esfaquear a mãe da criança, uma vendedora de 36 anos. A criança foi localizada e a mãe segue internada com quadro estável, no Hospital Ouro Verde. O crime aconteceu no final da tarde de domingo, no Jardim Esmeraldina, e foi descoberto pelo pai da criança, quando chegou do trabalho. A suspeita e as vítimas moram em casas no mesmo terreno. Segundo a polícia, Maria Claudineia Coelho dos Santos não aceitava o fim do relacionamento e queria uma criança para mostrar para o ex-namorado que estava grávida. Para sequestrar a bebê, Maria Claudineia deu três brigadeiros envenenados para a vítima. Depois, a golpeou três vezes. “Por volta das 16h eu chegava do trabalho quando a ‘Neia’ saiu da casa e me pediu para segurar o bebê. Disse que a mãe da neném dormia e que precisava fazer mamadeira para a criança. Mas em seguida, ela saiu com a criança no colo e pegou um Uber. Não desconfiei de nada, pois estava muito tranquila”, contou a doméstica Roseli Aparecida Pinto, de 49 anos, que também mora no mesmo terreno. De acordo com o pai da bebê, a esposa estava ensaguentada sobre a cama e agonizando. Ele ligou para a Polícia Militar (PM), que acionou o resgate. Maria Claudineia havia terminado uma relação amorosa. Como desejava engravidar e inconformada com o fim da relação, ela queria provar para o ex-namorado e no trabalho que estava grávida. A camareira havia mudado para um quartinho, localizado na casa da proprietária do imóvel, havia 12 dias. A bebê é neta da dona da casa. A PM pediu ajuda do ex-namorado de Maria Claudineia para localizar a criança. Ele marcou um encontro com ela, mas a polícia foi junto. A criança foi deixada na casa de uma amiga da suspeita, em Hortolândia. Essa amiga alegou para a polícia que não sabia do rapto. “Parece caso de novela. Não dá para acreditar no que aconteceu”, disse Roseli. O caso foi registrado como subtração de incapaz, mas o marido da vítima vai pedir que seja acrescentando a tentativa de homicídio.

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