POLÊMICA

Câmara de vereadores suspende o 'lanchinho'

Sem empresas interessadas, presidente da Casa desiste de compra de alimentos para sessões

Milene Moreto
09/04/2013 às 07:30.
Atualizado em 25/04/2022 às 21:14

Após polêmica e divergências de opiniões, o presidente da Câmara de Campinas, Campos Filho (DEM), suspendeu nesta segunda-feira (8) a licitação do lanche.

Segundo o democrata, não houve interessados em participar do certame. Como o assunto gerou muita discussão na Casa — pela proposta inicial que previa um gasto de até R$ 48 mil anualmente para a aquisição dos alimentos — a licitação acabou sendo encerrada. Esse valor, depois, foi reduzido para R$ 22,5 mil.

O tema dividia a opinião dos 33 parlamentares. A reportagem apurou que  15 se declararam favoráveis ao certame e outros 15 contrários. Três não opinaram.

Em comum, os legisladores disseram que não concordavam com o preço da concorrência e se queixaram do fato de não terem sido consultados pela Presidência antes da abertura do processo licitatório.

Diante da divisão entre os legisladores, o presidente optou por encerrar a concorrência. “Como reduzimos muito o preço, acredito que não houve interesse por parte das empresas. E com toda essa polêmica, acredito que o melhor foi finalizar o processo”, disse Campos. Na sessão desta segunda, os parlamentares se alimentaram com frutas doadas pelas Centrais de Abastecimento de Campinas S.A. (Ceasa).

Agora, se os vereadores quiserem fazer um lanche, terão de voltar a fazer a “vaquinha” para a compra dos alimentos. O rateio da refeição foi defendido por parte dos vereadores. A bancada do PT se mostrou favorável à arrecadação para a compra de pão, mortadela, presunto e queijo.

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