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BRT ainda precisa de R$ 63 milhões

Jonas afirma que segue negociando com a Caixa financiamento para completar o valor global da obra

Maria Teresa Costa
teresa@rac.com.br
17/05/2018 às 07:45.
Atualizado em 28/04/2022 às 09:00

Futura estação do BRT, cujo modelo de operação prevê pelo menos 100 veículos articulados e biarticulados (Dominique Torquato/AAN)

A Prefeitura ainda não conseguiu viabilizar a totalidade dos recursos necessários à implantação dos corredores Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral, por onde circularão o BRT. A Administração precisa de mais R$ 63 milhões para fechar os R$ 451,4 milhões necessários à implantação integral do projeto e tenta conseguir a verba por meio de um financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF), dando como garantia as receitas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O BRT está previsto para ser entregue em maio de 2020. O prefeito Jonas Donizette (PSB) disse ontem que vai retomar, nos próximos dias, as negociações com a CEF, que ficaram paradas com a mudança na presidência da instituição. "Vinhamos buscando uma saída, porque desde janeiro as operações de liberação de empréstimos com garantia do FPM estavam suspensas, mas no final de abril, voltaram a ser liberadas, e agora temos uma alternativa para receber os recursos" , afirmou. O Conselho da Administração da Caixa havia interrompido esse tipo de empréstimo, porque o Ministério da Fazenda considerava irregular, o que provocou reação de lideranças políticas, que queriam acelerar esses financiamentos para os governadores, com a liberação antes das eleições de outubro. Do total de verbas do projeto, R$ 98 milhões são de recursos a fundo perdido do Orçamento Geral da União (OGU), R$ 197 milhões financiados com recursos do Fundo de Garantia (FGTS), outros R$ 100 milhões em contrapartida de financiamento e mais R$ 63 milhões de recursos próprios do Município. Segundo Jonas, a não viabilização dos recursos que a Prefeitura tem que aportar no projeto, não colocam o BRT em risco, porque ele será utilizado somente no final da implantação dos corredores. Expedição Jonas visitou ontem os primeiros três quilômetros do corredor Campo Grande que estão com a pavimentação concluída, e assinou as ordens de serviço para a construção das estações de transferência Bonfim, Alberto Sarmento e Rodoviária. As obras desse corredor chegaram na Vila Iapi e em dois meses, informou o secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, entram na Avenida John Boyd Dunlop, onde um plano de reorientação do trânsito está pronto para ser instalado com o início das obras. Elas interferirão no trajeto de ônibus e veículos. Em dois meses, segundo o secretário, terá início a implantação do Corredor Perimetral, que ligará o corredor Campo Grande, a partir do antigo leito do VLT na Vila Iapi, até o Corredor Ouro Verde, que também já está em obras, na Avenida Ruy Rodriguez. A implantação dos corredores ocorre em quatro lotes de obras e a Administração trabalha com um cronograma de entrega de obra à medida que os lotes forem sendo concluídos. Os BRTs atuais têm entrada e saída mais baixa do que a altura das plataformas de embarque e desembarque que estão sendo implantadas nos corredores. Assim, enquanto a nova concessão de transporte não for concluída, ônibus tradicionais circularão nos corredores e as paradas nas estações ocorrerá fora das plataformas. O Campo Grande terá 17,9 quilômetros de extensão e sairá da região central, passará pelo leito desativado do antigo VLT, seguirá pela Avenida John Boyd Dunlop até o Terminal Itajaí. O corredor Ouro Verde terá 14,6 quilômetros e sairá também da região central, seguirá pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim até o Terminal Vida Nova. Já a Via Perimetral ligará a Vila Aurocan ao Campos Elíseos.

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