JOGOS DE PARIS

Brasil corre da chuva, mas esbanja alegria na abertura inédita em Paris

Olimpíada da França começa em grande estilo, mesmo com mau tempo

Estadão Conteúdo
27/07/2024 às 10:24.
Atualizado em 27/07/2024 às 15:22
Delegação brasileira durante o desfile de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris: nem a chuva conseguiu diminuir a empolgação dos atletas (Alexandre Loureiro/COB)

Delegação brasileira durante o desfile de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris: nem a chuva conseguiu diminuir a empolgação dos atletas (Alexandre Loureiro/COB)

Está oficialmente iniciada a Olimpíada de Paris 2024. Ontem, a cerimônia de abertura nas margens do Rio Sena atraiu os olhares do mundo e deu início aos Jogos, com a pira olímpica sendo acesa por Teddy Riner, tricampeão olímpico no judô, e Marie-José Perec, dona de três medalhas de ouro no atletismo.

Pela primeira vez realizada fora de um estádio, a cerimônia em Paris inovou com as delegações percorrendo o Sena e sendo realizada toda a céu aberto. Porém, o plano acabou sendo afetado, apesar da empolgação do público e de eventos que atraíram os olhos do mundo inteiro. Isso porque a chuva que atingiu Paris acabou prejudicando as apresentações, obrigando também os atletas a usarem capas de chuva, bem como autoridades, e deixou o final da cerimônia esvaziada.

O Brasil foi um dos países que desembarcou e logo mandou seus atletas para a Vila Olímpica, para não serem prejudicados pela chuva às vésperas das competições, que começam efetivamete hoje, em Paris.

A cerimônia começou com vídeo exibido em telão que valorizava o ineditismo de uma cerimônia feita fora de um estádio olímpico. O ex-jogador Zinédine Zidane foi a grande estrela da peça. No Sena, foi montada uma espécie de fonte que fazia um desenho com água seguindo o ritmo da música.

A composição das delegações nos barcos tirou o protagonismo dos porta-bandeiras. O desfile das delegações foi interrompido para a primeira performance artística, com Lady Gaga.

Na volta, o Brasil reabriu os desfiles, com Isaquias Queiroz e Rachel Kochhann erguendo a bandeira do País à frente da embarcação que contava com a delegação nas margens do Sena. A delegação brasileira foi uma das poucas a cruzar o rio sem dividir a embarcação com outro país. O Brasil foi um dos mais festejados nas arquibancadas quando surgiu no telão montado no palco no Trocadéro, a área que recebeu a parte final da cerimônia, com a presença de todas as autoridades.

As atrações artísticas seguiram com cantores icônicos da França como a banda Gojira e até um desfile de moda em uma ponte que passa por cima do Sena, mas um dos pontos que mais chamou atenção do público foi o "furto" da Mona Lisa feito pelos "Minions", personagens da franquia de filmes "Meu Malvado Favorito".

Na parte final, o Trocadéro estava com menos atletas e pessoas do que era o planejado. E as autoridades francesas discursaram antes da pira olímpica ser acesa. Pouco antes disso, uma pequena gafe, com a bandeira olímpica sendo hasteada de ponta- cabeça.

A chama ainda passou pelas mãos de lendas do esporte como Zidane, Rafael Nadal, Serena Williams, Carl Lewis, Nadia Comaneci, Amelie Mauresmo e Tony Parker até chegar às mãos de Marie-José Perec e Teddy Riner, que acenderam a pira olímpica em um balão, uma invenção francesa. Para finalizar, a lenda da música Celine Dión fechou com um show no segundo andar da Torre Eiffel.

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