Blitze integradas identificam seis mil infrações de trânsito no 1˚ semestre

A cidade de Campinas registrou seis mil multas de trânsito no primeiro semestre deste ano em 160 operações integradas, as chamadas blitze, entre a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Guarda Municipal (GM), Polícia Militar (PM) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran/SP). Mais de 1,1 mil veículos com alguma situação irregular foram retirados das ruas e removidos ao Pátio Municipal.

Entre as 6.002 infrações de trânsito, 4.177 foram cometidas por motociclistas. “Fica o apelo para que os motociclistas respeitem todas as leis de trânsito. Uma infração pode se tornar um fator de risco quando coloca em risco a segurança de todos os demais usuários das vias”, disse o presidente da Emdec, Vinicius Riverete. Até maio deste ano, 14 (52%) das 27 vidas perdidas em vias urbanas eram motociclistas ou garupas.

O total de operações realizadas neste semestre supera em 26% as 127 operações integradas realizadas ao longo de todo o ano de 2024. “Esse número representa a força-tarefa que estamos realizando para ampliar a segurança viária, em diferentes regiões da cidade. Sempre em conjunto com as forças de segurança, o objetivo em comum é despertar nos condutores a consciência de que, ao respeitar as leis de trânsito, contribuímos para reduzir sinistros”, acrescentou Riverete. 

Somente no mês passado, foram 24 operações integradas, 787 infrações de trânsito identificadas e 106 veículos removidos. Do total, 505 autuações foram plicadas a motocicletas, 261 a carros, 10 a caminhões e 11 a outros tipos de veículos. Ao longo do semestre, foram outras 1.767 autuações aplicadas a automóveis durante as operações, 21 a caminhões e 37 a outros tipos de veículos. Entre as 1.152 remoções ao Pátio, estavam 807 motocicletas e 341 carros.

Entre as principais irregularidades encontradas nas blitze estão problemas no sistema de iluminação original dos veículos, irregularidades nos escapamentos (furados, sem silenciador, barulhentos) e a condução de veículo sem cinto de segurança (veja quadro abaixo).

REMOÇÃO

A Emdec também divulgou que falta de licenciamento e estacionamento irregular são as principais causas de remoção de veículos na cidade. Entre as 4,2 mil remoções de veículos de janeiro até maio deste ano, 50% envolveram as duas infrações. A multa por conduzir veículo que não esteja registrado e devidamente licenciado é infração gravíssima, no valor de R$ 293,47. Já dirigir um veículo em mau estado de conservação, comprometendo a segurança, é infração grave e prevê multa no valor de R$ 195,23.

No detalhamento, foram 1.036 remoções por licenciamento vencido e 992 por estacionamento em local proibido, incluindo vagas exclusivas. A Emdec reforçou que manter a documentação do veículo regularizada e respeitar a sinalização de trânsito são atitudes fundamentais para evitar multas e o guinchamento do veículo.

A terceira principal causa de recolhimento de veículos ao pátio é o mau estado de conservação, com 970 ocorrências registradas até maio deste ano. Os problemas mais frequentes envolvem pneus carecas, para-brisas trincados, ausência de cintos de segurança e falhas nos vidros de proteção, entre outros.

Nestes casos, o veículo não pode sair do Pátio circulando. A retirada ocorre por meio de guincho ou meios particulares, de responsabilidade exclusiva do proprietário, após o pagamento de todas as taxas administrativas, de estadia e de remoção.

“Para evitar multas e a remoção ao Pátio basta respeitar as leis de trânsito. São comportamentos básicos de um bom condutor manter a documentação do veículo em ordem e estacionar o veículo de acordo com a legislação. É preciso garantir o uso democrático das vagas e respeitar as vagas de idosos e pessoas com deficiência”, afirmou o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.

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