Laudo sobre as causas do incidente pode sair em uma semana; trânsito está desviado
Ricardo Fernandes e Inaê Miranda
A Prefeitura de Campinas pretende fazer dentro das próximas 48 horas uma barreira preventiva para que a cratera do Cambuí não se alastre. A cratera foi aberta na última quinta-feira (6) após o muro de um obra desabar e engolir parte da rua Gustavo Ambrust.
A informação foi dada nesta sexta-feira (7) durante uma coletiva de imprensa dada no local. Entre os presentes, a secretária de Urbanismo, Sílvia Faria, e o de Infraestrutura, Carlos Augusto Santoro.
Ainda de acordo com informações dadas na entrevista, o laudo sobre as causas do incidente pode sair em uma semana. Ainda na tarde desta sexta-feira técnicos da Prefeitura ampliam a vistoria em prédios vizinhos com o objetivo de detectar prejuízos, como rachaduras.
O trânsito ao redor da Rua Gustavo Ambrust, onde surgiu a cratera, foi bloqueado pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) – órgão da Prefeitura que cuida do tráfego da cidade.
O solo de uma obra da GNO – Empreendimentos e Construções ficou instável e cedeu na manhã de quinta-feira (6) durante a terraplenagem.
Segundo informações dadas na quinta à tarde pela Secretaria de Urbanismo, a construção seria de um prédio comercial de 15 andares. A obra foi embargada pela Prefeitura, por tempo indeterminado, para garantir a segurança de trabalhadores, moradores, motoristas e pedestres.
Esquema de trânsito
A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) montou um esquema especial para o trânsito na região do bairro Cambuí onde ocorreu o incidente com uma obra da construtora GNO - Empreendimentos e Construções. O solo de uma construção de um prédio comercial na Rua Gustavo Ambrust ficou instável e cedeu durante operação de terraplanagem na manhã desta quinta-feira (6).
Foto: Dorinaldo Oliveira/ Correio Popular Agentes da mobilidade urbana da Emdec monitoram o trânsito O trecho entre as ruas Padre Almeida e Dr. Emílio Ribas está interditado. A orientação para desvio é pela Avenida Norte-Sul, seguindo pela Carlos Stevenson. Quatro agentes da mobilidade urbana foram designados para monitorarem o tráfego local.
Comissão vai apurar causas do incidente
A Prefeitura abriu uma Comissão de Investigação para apurar as causas do incidente com representantes das secretarias de Urbanismo e Infraestrutura e do Conselho Regional de Engenheiros e Arquitetos (CREA). O Instituto de Criminalística (IC) também está envolvido na apuração. O prazo é de 30 dias para que a comissão aponte as causas.
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