fim da quarentena

Bares propõem agenda de reabertura

Jonas informou que encaminhará o plano proposto para avaliação do Comitê de Enfrentamento da Covid-19, que tem analisado e dado aval

Maria Teresa Costa com Estadão Conteúdo
24/04/2020 às 08:04.
Atualizado em 29/03/2022 às 12:58

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel RMC) propôs ontem ao prefeito Jonas Donizette (PSB) um protocolo de ação para a reabertura do setor após o fim da quarentena de enfrentamento da Covid-19. A entidade propõe a retomada das atividades, uma parcial, com duração de quatro a seis semana, e depois disso a abertura total, com manutenção das medidas de prevenção e controle até que a pandemia do novo coronavírus termine ou esteja completamente sob controle. Jonas informou que encaminhará o plano proposto para avaliação do Comitê de Enfrentamento da Covid-19, que tem analisado e dado aval às medidas de flexibilização adotadas até agora, como abertura das óticas e de estacionamentos próximos de unidades de saúde. Embora com o desejo de que a reabertura possa ter início a partir do dia 11 de maio, um dia após o término do atual prazo de quarentena, o presidente da entidade, Matheus Mason, disse que foi elaborado um plano seguro e estruturado para quando as autoridades voltarem a abrir os comércios. A proposta é que 14 dias antes da retomada parcial das atividades, o setor seja informado para fazer o planejamento de toda a cadeia de suprimentos e a retomada do atendimento. Depois disso, a flexibilização começaria com a abertura parcial dos serviços de alimentação, como restaurantes, cafeterias, padarias com duração de até seis semanas, período em que funcionaria com horário e capacidade reduzidos, adaptando estoques e mão de obra até que o horário e capacidade normal sejam reestabelecidos. Depois desse período, ocorreria a abertura total, cenário em que os estabelecimentos funcionam de forma normal e com horário restabelecido, incluindo o retorno das operações de entretenimento, ações e serviços regulares dos empreendimentos. “Estamos falando de um setor bastante complexo, que exige planejamento minucioso de trabalho, compra de alimentos e contratos com fornecedores. Nos bares e restaurantes, precisamos de tempo, pois a reabertura não acontece da noite para o dia. Precisamos de pelo menos duas semanas para recolocar as operações de pé novamente”, disse Mason. O presidente da Abrasel ressaltou que para cada fase de reabertura a entidade tomou o cuidado de sugerir medidas e prevenções a serem adotadas por cada estabelecimento, de forma a preservar a saúde de seus funcionários, entregadores e, principalmente, dos clientes, incluindo espaçamento entre mesas e cadeiras, para manter distância entre os clientes.

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