Jovem assassinada há dez dias é homenageada com ato e imagem em muro
Imagem de Bianca Rocha, de 14 anos, pintada no muro da Escola Barão Geraldo de Rezende: saudade (César Rodrigues/AAN)
[/CREDTEXTO_1L][PROCEDENCIA]DA AGÊNCIA ANHANGUERA
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Dez dias depois do assassinato da filha Bianca Rocha, de 14 anos, no Jardim Campineiro, em Campinas, a cobradora Sandra Patrícia Anchieta, de 32, e os moradores do bairro se mobilizam na esperança de que a justiça seja feita no caso após a prisão do principal acusado pelo crime, o faxineiro Jeovando Gomes, de 42 anos, capturado na quinta-feira em Aroeira, na Bahia — ele teria confessado o assassinato, mas sem dar detalhes do que ocorreu à polícia.
Ainda fragilizada com a morte, Sandra se mudou com os três filhos de 11, 13 e 17 anos para a casa da mãe, no Jardim São Marcos. Apesar de o corpo da filha ter sido encontrado debaixo da cama de Gomes, sufocada com um pano e só de camiseta, ele ficou surpresa com a confissão do acusado. “Foi calculista, sangue frio, maníaco. Era a última pessoa que eu ia imaginar que tinha feito isso”, desabafa a cobradora.
Segundo Sandra, a filha nunca citou qualquer desavença com o vizinho e estava feliz com a volta às aulas e o primeiro emprego em um mercado, que começaria na última sexta-feira.
[TEXTO]Na última quinta-feira, alunos da E.E. Barão Geraldo d[/TEXTO]e Rezende, estudantes da Unicamp e moradores de Barão Geraldo fizeram um ato em memória de Bianca.
O rosto da estudante foi pintado em um dos muros da escola. O grupo, com cerca de 50 pessoas, saiu da unidade de ensino e percorreu algumas ruas do distrito onde fica o colégio para protestar contra o crime.
De acordo com o delegado Rui Pegolo, do Setor de Homicídios de Campinas, o faxineiro será transportado da Bahia para Campinas para ser interrogado.
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REAÇÃO ||| COLETIVA
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