na john boyd dunlop

Baep realiza parto de adolescente

Pela primeira vez, policiais do 1º Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep) fizeram o parto de um bebê durante o expediente de trabalho

Alenita Ramirez
02/04/2019 às 09:35.
Atualizado em 04/04/2022 às 10:20

Pela primeira vez, policiais do 1º Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep) fizeram o parto de um bebê durante o expediente de trabalho. Quatro policiais ajudaram Jesislaine de Freitas, de 16 anos, dar à luz, em plena Avenida John Boyd Dunlop, em Campinas, na madrugada de ontem. A mãe e a criança passam bem e foram encaminhados à maternidade do Hospital PUC-Campinas. O atendimento começou quando a equipe, liderada pelos sargentos André Luiz de Souza e Fábio, patrulhava o Parque Valença, no distrito do Campo Grande, e avistou em um posto de combustível um Uno com duas mulheres no interior. Segundo Souza, as duas estavam agitadas enquanto esperavam atendimento. "Fomos verificar o que se tratava e então a mulher que dirigia o carro explicou que a irmã, grávida, sentia muitas dores. Decidimos acompanhá-las até o hospital e fomos na frente, com sinais luminosos e sonoros. Em dado momento, na região do Jardim Rossin, a motorista deu farol alto e paramos. Quando chegamos no carro, o bebê já estava nascendo", contou Souza. Os policiais acabaram auxiliando no parto e fizeram procedimentos de emergência. A criança se engasgou com o líquido amniótico. Os policiais tiveram que agir rápido para desobstruir as vias aéreas do bebê. Em seguida, mãe e recém-nascido foram encaminhados ao hospital. "Depois que o bebê chorou, o embrulhamos em uma blusa, entregamos para a mãe e a equipe do resgate do Corpo de Bombeiro chegou para levar os dois ao hospital. Foi emocionante. Já prestamos tantos atendimentos, mas nada se compara a ajudar uma mãe dar à luz", disse Souza, que está há 13 anos na PM e não tem filhos. O bebê nasceu com 2,920kg, 45,5cm e passa bem. À tarde, no hospital, a mãe decidiu fazer uma homenagem aos policiais e chamar o bebê de Gustavo Fábio. Gustavo é o nome que tinha escolhido para dar à criança. Já Fábio foi um dos sargentos que ajudaram no parto — é pai de uma menina e estava ao lado da garota no momento do nascimento. “Coloquei Fábio para homenagear o policial que socorreu meu filho quando ele estava engasgado”, disse Jesislaine.

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