Avião que pousou em pasto é desmontado e retirado

O avião bimotor, que fez um pouso forçado em uma área de pasto nas proximidades de prédios residenciais do Jardim Bassoli, em Campinas, foi desmontado nesta quarta-feira. Engenheiros aeronáuticos e mecânicos da empresa de táxi-aéreo estiveram no local para a retirada da aeronave Embraer Xingu II. Também participaram da operação, investigadores do 4º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa). O grupo chegou no local por volta das 10h30 da manhã. O local onde a aeronave estava virou ponto de turismo para os moradores das proximidades. Mulheres, idosos, jovens e crianças de diversas idades faziam questão de fazer selfies diante do avião. Para passar a noite no local, a empresa contratou segurança armada, que foi revesada em turnos. O aparelho ficou isolado por faixa de segurança. Os curiosos faziam as fotos à distância. "Eu nunca vi um avião de perto e pra mim é emocionante ver um, mesmo que danificado, de tão pertinho. Só vejo eles lá em cima" , disse a dona de casa, Maria Eugênia dos Santos, de 42 anos, que foi acompanhada de quatro crianças. Para retirar o bimotor do local, a equipe retirou primeiro o motor, depois as asas e por fim o ‘corpo’ do avião. As peças foram colocadas em um caminhão. O avião era ocupado por dois pilotos e três passageiros e ninguém se machucou. A aeronave sofreu pane e os motivos estão sendo investigados pelo Cenipa, da Aeronáutica. A aeronave Embraer 121A1 Xingu 2 saiu do Aeroporto Estadual de Sorocaba Bertram Luiz Leupolz, em Sorocaba, por volta das 23h de segunda-feira e seguia em direção a Palmas, capital do Tocantins. Os ocupantes eram advogados de São Paulo. O pouso de emergência aconteceu por volta da meia-noite. Foi possível observar que muita coisa ficou revirada na aeronave. As máscaras de oxigênio caíram e armários e outros itens do avião tiveram danos. Em nota, a Cenipa informou que os trabalhos dos investigadores são de "fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos" e que a ação inicial é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados.